Tendência de curto prazo do mercado futuro de soja em Chicago segue indefinida.
Vencimento futuro | Fechamento US$/bushel | Variação Cents/bushel | Equivalência em US$/saco, posto Chicago | Máxima US$/bushel | Mínima US$/bushel |
Novembro | 12,25 1/4 | -0,75 | 27,01 | 12,31 | 12,20 |
Janeiro | 12,35 | -1,00 | 27,23 | 12,41 | 12,28 1/2 |
Março | 12,40 | -0,25 | 27,34 | 12,43 | 12,34 |
Comentário
As cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos fecharam com perdas insignificantes, nesta segunda-feira, primeiro de novembro de 2010, na Bolsa Mercantil de Chicago (CME), conforme a tabela acima.
Nesta data, o Dólar dos EUA valorizou-se durante a respectiva sessão futura, ao passo que os preços futuros do ouro cederam no respectivo pregão futuro desta segunda-feira, enquanto o clima para as regiões de sojicultura da América do Sul mostrou-se muito favorável. Todos esses foram fatores negativos para as cotações futuras da oleaginosa, em Chicago.
Durante o fim-de-semana choveu bem em regiões brasileiras importantes, até então sujeitas à estiagem, em menor ou maior grau. Há mais precipitações pluviométricas previstas para a semana em curso. Esses eventos climáticos favoráveis estão afastando temores de secas possivelmente associadas ao fenômeno La Niña.
O total de embarques de soja norte-americana efetuado na semana passada não passou de aproximadamente 1,6 milhão de toneladas, em contrapartida a cerca de 1,9 milhão de toneladas, na semana retrasada.
Informações da agência governamental CFTC, responsável pela regulação e fiscalização dos mercados futuros de commodities nos EUA passaram a impressão de que as posições compradas da oleaginosa em mãos de fundos de especulação podem ter atingido o seu pico, no curto prazo. Isso equivale a afirmar que a maior parte das atuais notícias altistas relativas ao mercado futuro de soja podem já ter sido embutidas nas atuais cotações dessa commodity, em seu respectivo pregão futuro, em Chicago.