Soja: Doenças não afetam produção no MT
A incidência é igual em todas as regiões do Estado De acordo com o gerente técnico da Aprosoja, Luiz Nery Ribas, até o momento 2011 não tem sido favorável às doenças “Embora as doenças sejam normais nas lavouras, este ano tem sido atípico”. Ele comenta que a mancha alvo e os nematoides foram as doenças mais encontradas nas plantações. “Está aumentando a constatação de nematoides nas lavouras mato-grossenses.
O mesmo tem ocorrido com a mancha alvo, que são lesões nas folhas de coloração parda, com halo amarelado. Como os nematoides, é comum encontrá- la nas plantações”. Abaixa incidência de doenças nas lavouras de soja na atual safra é creditada a uma maior consciência dos produtores. “Durante as visitas, constatamos que os produtores estão mais rigorosos no combate às doenças, embora casos de desleixo ainda possam ser encontrados”, acrescenta.
Apesar de afirmar que pode ocorrer quebra de safra devido às doenças, ele salienta que ainda é cedo para quantificar. “Colhemos apenas 20% da safra. São 6,41 milhões de hectares. Não podemos negar que as doenças sempre prejudicam a produção, seja a incidência alta ou baixa. O produtor deve ter consciência da necessidade de combatê-la, não apenas para manter a produtividade como para acompanhar a evolução de sua lavoura”.
FERRUGEM ASIÁTICA
Mato Grosso conta apenas com 34 casos de ferrugem asiática constatados. Sorriso, com nove registros, é o município com maior incidência, seguido por Diamantino e Primavera do Leste, com quatro casos cada. Em Campos de Júlio, Lucas do Rio Verde, Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis foram constatados dois casos. Foram registrados apenas um caso nos municípios de Comodoro, Campo Verde, Pedra Preta, Arenápolis, Sinop, Rondonópolis, Sapezal, Brasnorte e Nova Xavantina.
Em 2010, entre 1º de janeiro e 22 de fevereiro, 347 ocorrências foram constatadas no Estado. “O vazio sanitário ajudou e muito no combate à doença, mas podemos ter aumento de casos, pois o clima está favorável devido às altas temperaturas. Neste momento, o monitoramento é muito importante”, diz Nery.
Quanto à soja louca II, ele comenta que, por mais que ainda não se saiba sua causa e a solução de combate, a constatação é baixa. “A incidência é baixa também. Temos apenas casos nas regiões norte e médio-norte no Estado”.
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