Soja volta a subir na CBOT frente ao recuo do dólar
Mesmo com a fraca demanda asiática, principalmente por parte da China, as cotações encontram suporte técnico e se sustentam também com o baixo interesse de venda dos produtores, principalmente nos Estados Unidos.
Além disso, a fraqueza do dólar diante do euro - que se intensificou após a decisão do FED de manter inalterada a taxa de juros norte-americana - também contribuiu com a alta.
O fator climático, por sua vez, continua atuando no mercado de grãos em Chicago. A previsão é de que, nos próximos dias, o tempo seja mais seco nos Estados Unidos, facilitando, desta forma o plantio do milho no país.
Essa melhora das condições climáticas, apesar de pressionarem os preços do cereal, aliviam a pressão negativa sobre a soja, uma vez que afasta, mesmo que temporiariamente um possível aumento da área da oleaginosa.
Para a abertura da sessão diurna de hoje, a previsão é de que milho e soja iniciem estendo seus ganhos e que o trigo permaneça em queda.
Para o milho, apesar de uma previsão de melhora no clima, o tempo ruim que ainda prejudica a semeadura continua dando um leve suporte ao mercado. A soja ainda vê sustentação no recuo do dólar e aproveita para caminhar na esteira do milho.
Para o trigo, apesar da alta nos mercados vizinhos, a melhora no clima nos EUA e na Europa para as lavouras do grãos continuam pesando sobre as cotações.