Soja: Mercado recua e fecha com mais de 30 pontos de baixa
Além disso, diante deste cenário preocupante para a oleaginosa, o início do movimento das vendas técnicas também pressionaram os preços, assim como uma movimentação negativa dos mercados externos - como as fortes perdas registradas nas commodities energéticas, metálicas e o avanço do dólar.
"A percepção da demanda fraca e a expectativa de que o relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na próxima semana traga dados negativos para o mercado corroborou para a pressão de venda", explica Ricardo Lorenzet, especialista em mercado de grãos da XP Investimentos.
O clima é outro fator que continua confundindo o direcionamento do mercado. O tempo úmido que permanece sob as lavouras de milho do Corn Belt nos Estados Unidos comprometem o plantio de milho - e devem promover uma sustentação aos preços - podem pressionar as cotações da soja. Esse atraso da semeadura traz a preocupação sobre um possível aumento da área destinada à oleaginosa.
Paralelamente, a entrada da safra da América do Sul e o recuo da demanda chinesa continuaram como fatores de pressão negativa.
Milho - A volatilidade que ronda o mercado de grãos focou o milho em Chicago nesta terça-feira. Os futuros encerraram o dia no terreno misto, tendo operado durante toda a sessão sem uma direção definida.
Com a saída dos investidores do mercado, os preços de vencimentos mais próximos recuaram e chegaram a registrar o menor patamar em quase seis semanas.
O que deu sustentação aos contratos da safra nova foram as incertezas quanto à produção, haja visto que já está comprometida por conta do clima desfavorável nos EUA.
Veja como ficaram as cotações no fechamento da Bolsa de Chicago:
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