Produção de soja não transgênica em MS vem sendo debatida

Publicado em 14/07/2011 07:32
Especialistas, produtores e representantes da cadeia produtiva vem debatendo a produção de soja não transgênicas em Mato Grosso do Sul. As reuniões vêm proporcionando debates que possibilitem identificar as oportunidades e os desafios relacionados a criação de uma associação de produtores de soja não transgênica.

O cultivo de variedades de soja convencional no Estado representaria uma nova oportunidade para os produtores da região, tanto no sentido de ampliarem suas opções de escolhas de variedades a serem produzidas, quanto em relação aos aspectos positivos desse tipo de produção relacionadas ao desempenho (boa produtividade, estabilidade, tolerância a doenças, boa adaptabilidade a região) e ao mercado (preço/bonificação ou ainda como alternativa de agregação de valor).

Porém, ainda existem alguns aspectos que demandam reflexão antes de iniciar o cultivo de soja convencional no MS. Aspectos relacionados à certificação, segregação e logística são fundamentais para que esse tipo de cultivo seja viabilizado com rentabilidade superior e valor agregado.

Para debater esses e outros aspectos relacionados a essa temática, duas reuniões já foram realizadas em junho em Mato Grosso do Sul. A primeira aconteceu no dia 9, em Dourados, na Embrapa Agropecuária Oeste e a segunda, no dia 30, em Campo Grande, na Famasul. As reuniões estão sendo realizadas pela Fundação MS, Embrapa Agropecuária Oeste e Embrapa Soja, Famasul, Aprosoja MS, Abrange e Fundação Chapadão e reúnem pesquisadores e produtores de sementes e grãos de soja, dirigentes de cooperativas, entre outros interessados na produção de soja convencional em Mato Grosso do Sul.

O engenheiro agrônomo e diretor técnico da Abrange (Associação Brasileira de Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados), Ivan Paghi, fez uma apresentação sobre a situação da área atual cultivada com soja convencional, do mercado nacional e internacional. Ele falou ainda sobre a importância da associação para organização da cadeia produtiva e da busca de soluções para os problemas regionais, antes do inicio do cultivo, especialmente no que tange a certificação, segregação e logística, entre outros.

Novos encontros serão realizados com o objetivo de ampliar o debate, fomentar o planejamento e estabelecer ações iniciais que possibilitem a viabilização do cultivo de soja convencional em Mato Grosso do Sul.

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Fonte: Agora MS

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