Embrapa pretende refinar estratégias de manejo de adubação para soja

Publicado em 31/08/2011 17:11
Em função de mudanças no sistema de produção de soja e das cultivares, os pesquisadores da Embrapa estão refinando as estratégias de manejo para adubação. Um projeto, recentemente aprovado e que será conduzido entre 2011 e 2013, pretende caracterizar a demanda nutricional de cultivares de soja de tipo de crescimento indeterminado.

“Há pouca informação disponível sobre o modelo de crescimento e as necessidades nutricionais dos novos cultivares. Assim, para auxiliar o produtor na correção dos desequilíbrios nutricionais, pretendemos gerar informação para auxiliar os produtores na definição dos aspectos nutricionais para estas cultivares”, avalia o pesquisador da Embrapa Soja, Adilson de Oliveira Junior.

Segundo ele, as cultivares de tipo de crescimento indeterminado caracterizam-se basicamente por apresentarem simultaneamente crescimento vegetativo e reprodutivo”, explica. “Em geral, esses materiais possuem ciclo precoce, arquitetura de planta mais ereta, excelente adaptabilidade a variação nas épocas de semeadura e estabilidade de produção”, diz o pesquisador.

Com base nas características dessa “nova soja”, existem questionamentos técnicos, como por exemplo, quando, quais e quantas folhas devem ser amostradas, qual a dinâmica dos nutrientes em função do desenvolvimento das plantas, como se dá a redistribuição dos nutrientes durante a fase de enchimento de grãos e consequentemente, qual o melhor manejo da adubação, entre outros. “Cada vez mais é preciso critério ao utilizar adubos, que representam em torno de 40% do custo de produção da soja”, enfatiza.

Segundo Oliveira Júnior, a diagnose visual, a análise química de solo e a análise foliar são as principais tecnologias para avaliação da fertilidade do solo e do estado nutricional das plantas. “No entanto, ainda não foram adequadamente definidos os aspectos nutricionais para as cultivares com tipo de crescimento indeterminado, o que interfere na tomada de decisão para correção dos desequilíbrios nutricionais”, explica.

Vários parceiros participarão desses trabalhos com possibilidades de gerar resultados específicos para cada região. Entre eles: a Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (COMIGO), em Rio Verde-GO, Cooperativa Agrícola Consolata (COPACOL), Cafelândia-PR, Fundação Ágraria de Pesquisa Agropecuária (FAPA), Guarapuava-PR e SLC Agrícola, em Balsas-MA.

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Fonte:
Embrapa Soja

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