Soja tem nova queda maciça em Chicago, mas valorização do dólar favorece produtos brasileiros

Publicado em 26/09/2011 07:50 e atualizado em 26/09/2011 08:40

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Esta análise refere-se ao pregão futuro de vinte e três de setembro de 2011. Nesta sexta-feira, as cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos da Bolsa Mercantil de Chicago (CME) fecharam novamente com perdas maciças, conforme a tabela acima. A persistente e intensa preocupação com o cenário econômico global, a contínua valorização do Dólar norte-americano perante uma cesta de moedas (vide o terceiro gráfico abaixo), a fraqueza dos mercados acionários em bolsas de valores e a desvalorização dos preços futuros das commodities - inclusive de metais preciosos - são os principais fatores a influir negativamente nas cotações futuras acima mencionadas.

Traders esperam firme pressão de venda futura associada ao avanço da colheita de soja norte-americana na semana útil a iniciar-se na segunda-feira, vinte e seis de setembro corrente. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou nesta sexta-feira a venda de 126.000 toneladas de soja estadunidense para a China. Esta sexta-feira é o terceiro dia consecutivo em que foram anunciadas vendas da oleaginosa norte-americana para o grande país asiático. Tal fato não impediu que nesta data fosse registrada a mais baixa cotação futura de soja relativa ao vencimento Novembro/2011, durante o corrente ano de 2011. Os grandes especuladores continuam a liquidar as suas grandes posições futuras compradas na oleaginosa, nos diversos vencimentos da Bolsa Mercantil de Chicago (CME). A acelerada desvalorização do Real perante o Dólar dos EUA (vide o quarto gráfico abaixo) constitui, entretanto, importante fator positivo e compensatório, com respeito aos preços da soja brasileira no mercado disponível.

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Fonte: SojaNet

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