Aprosoja: Circuito Tecnológico gera ações práticas

Publicado em 19/10/2011 06:53
Lançado oficialmente na tarde de segunda-feira em Nova Mutum, o Circuito Tecnológico tem como grande diferencial a possibilidade de desenvolvimento de ações práticas por parte da Aprosoja. Durante a largada do evento, o presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, destacou a importância da iniciativa e afirmou que somente “indo ao campo” se torna possível identificar problemas ou situações que afetam diretamente o cotidiano do produtor de soja e milho de Mato Grosso.

“Foi assim que identificamos, por exemplo, os prejuízos com a compra de fertilizante. Há dois anos, observamos que 35% do fertilizante vendido ao produtor de Mato Grosso estava abaixo do padrão mínimo – que já prevê descontos. Na época, isso significou um prejuízo de R$ 500 milhões e uma queda na produtividade de cinco a dez sacas por hectare”, recorda Glauber.

Outro aspecto que pode ser verificado com o Circuito Tecnológico é o tipo de tecnologia de produção que vem sendo adotada no campo. “Já descobrimos que fungicidas alardeados como a solução para uma determinada praga não funcionavam. Com orientações desse tipo, ficamos ao lado do produtor nos momentos estratégicos, para podermos representá-lo bem”, afirma o presidente da Aprosoja.

Glauber destacou também o papel estratégico da imprensa. “Os jornalistas acabam sendo difusores de informação qualificada para o produtor. Pelas matérias, a imprensa orienta, registra e divulga as tecnologias de produção, os problemas e as alternativas que o produtor está vivendo na prática. Isso é de uma importância vital para nós”.

Clima – Os primeiros relatos dos supervisores de campo da Aprosoja no primeiro dia do Circuito Tecnológico chegam com a constatação de que, ao menos por ora, as condições das estradas estão boas. O clima e a expectativa por mais chuva, no entanto, sinalizam que o cenário pode mudar rapidamente.

“Aqui em Santa Rita do Trivelato, a chuva já causou alguns buracos, o que nos preocupa para os próximos dias”, antecipa Rodrigo Fenner, da equipe 2. Os produtores entrevistados na região afirmaram que no domingo as precipitações somaram 70 mm.

Já em Diamantino, a equipe 1 encontrou um cenário oposto: lá, o problema é a falta de chuva. “De acordo com o produtor Luis Carlos Tessel, a última boa chuva foi em abril, e de lá para cá, houve apenas duas precipitações de 25 mm cada. Com isso, as plantas encontradas neste primeiro dia de Circuito Tecnológico tinham em média 6 cm, enquanto no ano passado, nessa mesma época, havia plantas maiores, com até 10 cm. Estão sofrendo com a seca aqui na região”, afirmou a supervisora de campo Franciele Dal’Maso, que coordena a equipe 1.

Em sua terceira edição, o Circuito Tecnológico traça um Raio-X da produção de soja e milho de Mato Grosso no período de plantio. A meta é visitar cerca de 400 propriedades nesta edição - a cada ano, tem aumentado o número de fazendas visitadas e as metas de levantamento de dados. O principal objetivo da jornada pelo interior de Mato Grosso é fazer um diagnóstico da safra 2011/12 diretamente com os produtores.

Para acompanhar o dia-a-dia das equipes que percorrem o estado durante o Circuito Tecnológico acompanhe o blog da ação: www.aprosoja.com.br/circuitotecnologico

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Aprosoja

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