Para presidente da Abag, o futuro da cana no Brasil é promissor

Publicado em 23/01/2013 07:17
O cenário das últimas quatro safras de cana-de-açúcar fez muitos agricultores questionarem a viabilidade do negócio. Em entrevista para a TV Udop, o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, ressalta que o futuro do Brasil, em cana, é promissor. Para ele, da agricultura mundial, a cultura com maior vantagem competitiva é a cana-de-açúcar. "O futuro do Brasil em cana, é o grande futuro. Não há nada no mundo hoje que tenha a vantagem competitiva da cana-de-açúcar para energia e para derivados petroquímicos, que são tão importantes para nosso bem estar", ressalta.

O presidente da Abag comenta que o etanol continuará sendo um produto bastante importante para o Brasil, seja como aditivo na gasolina, seja para mercado exportador ou na cadeia produtiva. "Isso nos obriga a pensar que, hoje, somos os maiores produtores de bens de capital para produção de etanol, e por tanto precisamos exportar para o mundo não apenas o etanol. A cadeia produtiva toda precisa ser estimulada, e sem dúvida a diversificação vai acontecer pelo mercado e pela obrigação ambiental. O etanol vai ser um produto importante, assim como outros", diz.

Questionado quanto ao etanol celulósico, Carvalho diz o produto poderá trazer sustentabilidade, principalmente aos países que produzem o biocombustível a partir de grãos. "É preciso pensar na perspectiva de que um terço de toda a produção que vamos ter em grãos será destinada para produção de biocombustíveis, que não é muito sustentável. Os outros dois terços não conseguem alimentar o aumento populacional e de renda que a população vai ter. Então, nos países que produzem o etanol a partir de grão, o biocombustível de segunda geração se justifica", explica.

Para Carvalho, no caso do Brasil é importante que se dê atenção para o etanol de primeira geração, que do ponto de vista ambiental é competitivo, e que os investimentos devem ser voltados para ganhos de produtividade e na expansão da oferta via política equilibrada.
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Fonte:
Udop

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