Cortadores agora têm jornada limitada a 8 horas Marcos Alves

Publicado em 29/04/2013 18:29
Alvo de multas pesadas pelos baixos salários, setor intensifica uso de colheitadeiras. Trabalhadores sem instrução têm medo de ser substituídos
O flamenguista José Araújo dos Santos, de 52 anos, corta oito toneladas de cana das 7h às 15h todos os dias com seu afiado facão nos canaviais da Usina da Pedra, em Serrana, região de Ribeirão Preto, a principal produtora de açúcar e álcool do país. Como recebe R$ 4,15 por tonelada cortada, chega a ganhar pouco mais de R$ 1 mil por mês. Mas ele não reclama de ganhar pouco e trabalhar exaustivamente sob um sol escaldante. Pelo contrário, ele está preocupado é com o fim dos cortadores de cana. Hoje as máquinas já colhem 90% da cana plantada na região e no ano que vem esse índice deve ser de 100%.




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Fonte: O Globo

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