ANP: Preços da gasolina e do etanol caem no Brasil com redução do ICMS e paridade vai 66,27%

Publicado em 04/07/2022 11:49 e atualizado em 04/07/2022 15:07
Estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo seguem com o biocombustível compensando mais; paridade no Amapá supera os 100%

Os preços da gasolina e do etanol caíram na média de todo o Brasil, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em levantamento finalizado no último sábado (02), já com reflexo da redução do ICMS sobre os combustíveis.

A gasolina caiu 3,56% na média Brasil, para R$ 7,127 o litro, e o etanol baixou 3,08%, a R$ 4,723/l. O biocombustível teve queda de preço em 16 estados na última semana e avanço em outros 10 e no Distrito Federal.

Com a queda de preço de ambos os combustíveis em todo o Brasil, a paridade no país ficou em 66,27% na semana entre 26 de junho a 02 de julho, ante 65,94% na semana anterior. Considera-se 70% como o percentual limite vantajoso para uso do etanol ante a gasolina.

Além da média país, o etanol seguiu mais competitivo que a gasolina em Goiás (65,20%), Mato Grosso (60,88%), Minas Gerais (65,69%) e São Paulo (65,58%).

A ANP levantou preços dos combustíveis em cerca de cinco mil postos de todo o país.

Apesar de recuo nos preços dos combustíveis na última semana, no acumulado do primeiro semestre de 2022, a gasolina tem alta de 8,05%, segundo a ANP, e o etanol de 6,49%.

A máxima de preço em todo o país da gasolina foi de R$ 8,89. A gasolina com preço médio mais alto do Brasil foi registrada na última semana no estado da Bahia, com valor de R$ 7,923/l, com base em mais de 320 postos pesquisados pela ANP na última semana. Já o Amapá teve o maior valor médio para o etanol hidratado, a R$ 6,50/l.

Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor de etanol do Brasil, o preço médio ficou em R$ 4,392/l, com queda de 2,98% ante o registro apurado na semana anterior.

No óleo diesel, o preço médio do combustível na última semana ficou de R$ 7,554/l, ante R$ 7,568 na anterior.

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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