Biocombustíveis: mudança na matriz energética mundial é necessária para combater o aquecimento
Uma mudança profunda na matriz energética mundial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Esta é a expectativa do especialista norte-americano em meio ambiente e presidente da organização não-governamental, Worldwatch Institute, Christopher Flavin. O especialista participa da segunda sessão plenária da Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, em São Paulo/SP, que discute a relação entre os biocombustíveis e a mudança de clima no planeta.
“Esta é uma oportunidade fantástica para reinventar a agricultura, as técnicas de reflorestamento, criar uma nova indústria, novos empregos. O Brasil deve assumir, juntamente com a Índia e a China, um papel de liderança nesse processo. O Brasil já tem uma indústria forte em biocombustíveis e pode mostrar, com sua experiência, os caminhos para os países latino-americanos. Mas, tem condições também de se tornar líder em outras fontes de energia renovável, como eólica e solar”, apontou Flavin.
Para o ambientalista e fundador da organização SOS Mata Atlañtica, Fábio Feldmann, a crise financeira mundial é uma chance para, além de rever a “arquitetura da economia mundial, incluir na agenda mundial investimentos em energia renovável para que os países possam combater o aquecimento global”.
A sessão plenária segue nesta manhã. No período da tarde, as 92 delegações debaterão a sustentabilidade dos biocombustíveis envolvendo a segurança alimentar, geração de renda e os desafios para os ecossistemas.
Veja a programação da Conferência Internacional sobre Biocombustíveis
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Fonte: Mapa