Mercado do açúcar mantém preços estáveis mesmo com revisão da safra brasileira
Os contratos futuros de açúcar operaram com leves altas nesta quinta-feira, mesmo após a Conab reduzir a projeção de produção do Brasil para a safra 2025/26. Em Nova Iorque, o açúcar bruto para outubro/25 subiu 0,18%, a 16,50 cents de dólar por libra-peso, enquanto o contrato de março/26 fechou a 17,16 cents, também com alta de 0,18%. Londres também está no positivo e o açúcar branco para outubro/25 avançou 0,51%, sendo negociado a US$ 490,90 por tonelada.
Segundo a consultoria Hedgepoint Global Markets, o tamanho da oferta ainda limita os ganhos do adoçante no mercado internacional. “A última semana registrou alta de preços motivada principalmente pela demanda, mas, sem alterações significativas nos fundamentos, o açúcar perdeu força e não conseguiu sustentar os ganhos”, afirmou Lívea Coda, coordenadora de Inteligência de Mercado da Hedgepoint.
Coda acrescentou que o sentimento do mercado permanece mais baixista em comparação com as últimas temporadas, já que a produção no Hemisfério Norte para 2025/26 deve apresentar bons resultados. No Brasil, a forte disponibilidade de açúcar, resultado do elevado mix de cana destinado à produção do adoçante, faz com que as usinas consigam manter negociações interessantes no mercado interno tanto para o adoçante, quanto para o etanol.