Preços do açúcar sobem nas bolsas internacionais e safra do Centro-Sul inicia processo de finalização
Nesta segunda-feira (29), os contratos futuros do açúcar operam em alta nas bolsas de Nova Iorque e Londres. No bolsa americana, o contrato de outubro/25 registrou alta de 0.50%, cotado a 15.95 cents de dólar por libra-peso. O março/26 avançou 0.37%, para 16.44 cents/libra-peso, e o maio/26 subiu 0.38%, negociado a 15.98 cents/libra-peso. Já na negociação londrina, o adoçante também seguiu a tendência de valorização, com o contrato de dezembro/25 a 463.50 dólares por tonelada, uma alta de 0.54%.
A safra brasileira de cana-de-açúcar, principal fator de oferta global, ainda é um ponto de atenção. As consequências da seca e das queimadas ocorridas em 2024 continuam a impactar o rendimento dos canaviais. Na semana passada, a Associação da Indústria da Bioenergia e do Açúcar em Minas Gerais (Siamig Bioenergia) informou que a safra mineira deve se encerrar antes do período normal. Até a primeira quinzena de setembro, foram moídas 58,2 milhões de toneladas de cana, o que representa 75,4% da estimativa total para a safra, projetada em 77,2 milhões de toneladas.
Quanto à logística de exportação, o número de navios que aguardavam para embarcar açúcar nos portos brasileiros apresentou uma ligeira queda. Na semana encerrada em 24 de setembro, 75 navios estavam na fila, contra 85 na semana anterior, segundo levantamento da agência marítima Williams Brasil. O volume total agendado para carregamento diminuiu para 3,103 milhões de toneladas de açúcar, em comparação com 3,282 milhões na semana anterior.
Dados parciais da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que a receita diária média obtida com as exportações brasileiras de açúcar e outros melaços atingiu US$ 64,217 milhões em setembro (com 15 dias úteis). O volume médio diário de exportações no mês foi de 160,525 mil toneladas.