Açúcar sobe com apoio do dólar fraco e movimento técnico de recompras
Os preços do açúcar encerraram a sessão desta segunda-feira (29) em alta nas bolsas internacionais, ampliando a sequência positiva registrada na semana passada. As cotações chegaram a atingir as máximas de uma semana e meia, sustentadas pela fraqueza do dólar, que estimulou a cobertura de posições vendidas em futuros do adoçante, segundo informações do Barchart.
Em Nova Iorque, o outubro/25 avançou 15 pontos, cotado a 16,02 cents/lbp (+0,95%). O março/26 subiu 7 pontos, a 16,45 cents/lbp (+0,43%). O maio/26 teve ganho de 7 pontos, negociado a 15,99 cents/lbp (+0,44%), enquanto o julho/26 valorizou 6 pontos, encerrando a 15,84 cents/lbp (+0,38%).
Na Bolsa de Londres, o dezembro/25 fechou a US$ 462,30 por tonelada, alta de US$ 1,30 (+0,28%). O março/26 subiu US$ 1,10, cotado a US$ 456,80 por tonelada (+0,24%). O maio/26 valorizou US$ 1,50, a US$ 456,00 por tonelada (+0,33%), enquanto o agosto/26 encerrou a US$ 454,70 por tonelada, com ganho de US$ 1,70 (+0,37%).
Segundo Arnaldo Luiz Correa, diretor da Archer Consultoria, os ganhos recentes do adoçante aconteceram muito por conta de um movimento do mercado financeiro. Para ele, os preços subiram em Nova Iorque principalmente por um movimento técnico: muitos investidores que estavam vendidos no contrato outubro/25 decidiram recomprar posições antes do vencimento, seja para garantir lucros, seja para evitar a entrega física.
“Quem estava vendido no outubro pode ter corrido para recomprar e garantir o lucro, ou, mais simplesmente, desistiu da entrega física para apostar numa recuperação no março. É aquele clássico movimento de ‘melhor parar por aqui e tentar a sorte adiante’, afirmou.