Cana terá 419 mil ha na região para expansão
Publicado em 22/09/2009 11:02
Zoneamento Agroecológico, aprovado pelo presidente Lula, permite o plantio da cana-de-açúcar em área quatro vezes maior do que a ocupada hoje pela cultura em Maringá e região
De acordo com o Diário Online, entre os 28 municípios que compõem o núcleo regional de Maringá da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), a expansão da cana-de-açúcar permitida pelo governo federal para a safra 2009/10 é de 419 mil hectares – quatro vezes mais do que a área ocupada atualmente pela cultura.
Nesses municípios, segundo a Seab, foram produzidos 8,112 milhões de toneladas de cana-de-açúcar em 100 mil hectares, na safra 2008/2009. De acordo com o Zoneamento Agroecólogico (ZAE) da Cana-de-açúcar, aprovado na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na safra 2009/2010 as lavouras da região poderão se expandir mais de 400%. Considerando apenas as áreas com alto potencial no plantio da cana-de-açúcar, o ZAE permite que o plantio avance por 344,956 mil hectares nos 28 municípios – quase três vezes e meia a área atual. Não entraram na projeção as áreas já cultivadas com cana-de-açúcar no ciclo 2007/2008.
Ainda segundo a reportagem do Diário Online, para o técnico especializado em cana-de-açúcar no Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab, Disonei Zampieri, as condições climáticas criam um zoneamento natural da atividade no Estado. “Praticamente a totalidade da produção de cana-de-açúcar no Paraná fica no norte, onde também se concentram as usinas e destilarias”, explica Zampieri.
As regiões que mais produzem cana-de-açúcar são os núcleos regionais de Umuarama (26%), Paranavaí (19%) e Maringá (15%). Ele explica que nas regiões sudoeste, centro e litoral, a produção de cana-de-açúcar ocorre em pequena escala, de aguardente e açúcares.
Sobre a área disponibilizada pelo governo federal para a ocupação de lavouras de cana, Zampieri acredita que o momento econômico é desfavorável. “Não acredito que haja muita expansão, pois o mercado internacional está restrito para o álcool”, analisa o técnico.
Para o açúcar, que atualmente tem preços favoráveis, a situação deverá se inverter em breve. “Existe recuperação da oferta na Índia, que é o segundo maior produtor e consumidor mundial. A nova safra deles começa este mês, com condições de chuva equilibradas”, avalia Zampieri.
Na safra do ano passado, a Índia teve uma quebra histórica nas lavouras de cana, devido à falta de chuva, que causou disparada no preço internacional do açúcar. O açúcar teve valorização de 48,5% e o preço do etanol caiu 8% neste ano ante 2008.
De 2005 a 2008, as lavouras de cana-de-açúcar no Paraná aumentaram numa média de 10% ao ano. Em 2009, as condições externas desaceleraram a expansão, que foi de 4,5% sobre o ano anterior.
As áreas incluídas no ZAE são aquelas autorizadas para o governo para atividade, sendo as únicas aptas a receber financiamento pelo sistema financeiro nacional.
De acordo com o governo federal, o objetivo do zoneamento é obter subsídios técnicos na orientação da produção de açúcar e etanol, com a expansão sustentável da cana no território brasileiro.
Foram incluídas apenas terras com potencial de produção em regime de sequeiro – sem irrigação plena -, considerando condições físicas, químicas e minerológicas do solo.
O levantamento exclui terras com declividade superior a 12%, áreas com cobertura vegetal nativa, a Amazônia, o Pantanal, Bacia do Alto Paraguai, áreas de proteção ambiental, terras indígenas, dunas, mangues, escarpas e afloramentos de rochas, reflorestamentos e áreas urbanas de mineração.
Nesses municípios, segundo a Seab, foram produzidos 8,112 milhões de toneladas de cana-de-açúcar em 100 mil hectares, na safra 2008/2009. De acordo com o Zoneamento Agroecólogico (ZAE) da Cana-de-açúcar, aprovado na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na safra 2009/2010 as lavouras da região poderão se expandir mais de 400%. Considerando apenas as áreas com alto potencial no plantio da cana-de-açúcar, o ZAE permite que o plantio avance por 344,956 mil hectares nos 28 municípios – quase três vezes e meia a área atual. Não entraram na projeção as áreas já cultivadas com cana-de-açúcar no ciclo 2007/2008.
Ainda segundo a reportagem do Diário Online, para o técnico especializado em cana-de-açúcar no Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab, Disonei Zampieri, as condições climáticas criam um zoneamento natural da atividade no Estado. “Praticamente a totalidade da produção de cana-de-açúcar no Paraná fica no norte, onde também se concentram as usinas e destilarias”, explica Zampieri.
As regiões que mais produzem cana-de-açúcar são os núcleos regionais de Umuarama (26%), Paranavaí (19%) e Maringá (15%). Ele explica que nas regiões sudoeste, centro e litoral, a produção de cana-de-açúcar ocorre em pequena escala, de aguardente e açúcares.
Sobre a área disponibilizada pelo governo federal para a ocupação de lavouras de cana, Zampieri acredita que o momento econômico é desfavorável. “Não acredito que haja muita expansão, pois o mercado internacional está restrito para o álcool”, analisa o técnico.
Para o açúcar, que atualmente tem preços favoráveis, a situação deverá se inverter em breve. “Existe recuperação da oferta na Índia, que é o segundo maior produtor e consumidor mundial. A nova safra deles começa este mês, com condições de chuva equilibradas”, avalia Zampieri.
Na safra do ano passado, a Índia teve uma quebra histórica nas lavouras de cana, devido à falta de chuva, que causou disparada no preço internacional do açúcar. O açúcar teve valorização de 48,5% e o preço do etanol caiu 8% neste ano ante 2008.
De 2005 a 2008, as lavouras de cana-de-açúcar no Paraná aumentaram numa média de 10% ao ano. Em 2009, as condições externas desaceleraram a expansão, que foi de 4,5% sobre o ano anterior.
As áreas incluídas no ZAE são aquelas autorizadas para o governo para atividade, sendo as únicas aptas a receber financiamento pelo sistema financeiro nacional.
De acordo com o governo federal, o objetivo do zoneamento é obter subsídios técnicos na orientação da produção de açúcar e etanol, com a expansão sustentável da cana no território brasileiro.
Foram incluídas apenas terras com potencial de produção em regime de sequeiro – sem irrigação plena -, considerando condições físicas, químicas e minerológicas do solo.
O levantamento exclui terras com declividade superior a 12%, áreas com cobertura vegetal nativa, a Amazônia, o Pantanal, Bacia do Alto Paraguai, áreas de proteção ambiental, terras indígenas, dunas, mangues, escarpas e afloramentos de rochas, reflorestamentos e áreas urbanas de mineração.
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Fonte:
O Diário Online
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