Setor produtivo em MT vai apresentar substitutivo ao Zaecana
Publicado em 18/12/2009 14:35
O setor da cana-de-açúcar em Mato Grosso está desenvolvendo um substitutivo ao projeto do Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar que está no Congresso Nacional. Nesse substitutivo, o setor pretende apontar, baseado em estudos puramente técnicos, onde pode e onde não se pode plantar cana. O documento será encaminhado para as lideranças do Congresso Nacional na esperança de reverter a situação da atual proposta, que proíbe o plantio da gramínea em várias regiões, inclusive na Bacia do Alto Paraguai e no bioma Amazônia.
O diretor executivo do Sindicato da Indústria Sucroalcooleira em Mato Grosso (Sindalcool), Jorge Santos, diz que o setor de cana-de-açúcar no Estado vai se reunir com os representantes do segmento de Mato Grosso do Sul para discutir a questão e tirar um indicativo único dos dois estados para o substitutivo ao projeto do Zaecana. “Vamos apontar somente aspectos técnicos, sem levar em conta ideologias, porque isso só atrapalha.”
Para o setor, o Zaecana impede a produção nas terras mais aptas e sem embasamento técnico, apenas político. O segmento quer provar tecnicamente que a cana não prejudica o meio ambiente. A área da bacia do Alto Paraguai em Mato Grosso, onde o governo federal pretende proibir o plantio de novas áreas de cana-de-açúcar, abriga 6 usinas sucroalcooleiras que representam 80% da produção total do Estado.
Segundo Jorge Santos, o segmento deve conseguir um reforço no Congresso Nacional com o retorno do atual ministro de Agricultura, Abastecimento e Pecuária, Reinhold Stephanes, que retorna para a Câmara dos Deputados em março. Pelo menos, a conversa com o setor tem sido no sentido de apoio.
O diretor executivo do Sindicato da Indústria Sucroalcooleira em Mato Grosso (Sindalcool), Jorge Santos, diz que o setor de cana-de-açúcar no Estado vai se reunir com os representantes do segmento de Mato Grosso do Sul para discutir a questão e tirar um indicativo único dos dois estados para o substitutivo ao projeto do Zaecana. “Vamos apontar somente aspectos técnicos, sem levar em conta ideologias, porque isso só atrapalha.”
Para o setor, o Zaecana impede a produção nas terras mais aptas e sem embasamento técnico, apenas político. O segmento quer provar tecnicamente que a cana não prejudica o meio ambiente. A área da bacia do Alto Paraguai em Mato Grosso, onde o governo federal pretende proibir o plantio de novas áreas de cana-de-açúcar, abriga 6 usinas sucroalcooleiras que representam 80% da produção total do Estado.
Segundo Jorge Santos, o segmento deve conseguir um reforço no Congresso Nacional com o retorno do atual ministro de Agricultura, Abastecimento e Pecuária, Reinhold Stephanes, que retorna para a Câmara dos Deputados em março. Pelo menos, a conversa com o setor tem sido no sentido de apoio.
Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Mato Grosso em Foco
2 comentários
Hedgepoint analisa impactos do acordo entre UE-Mercosul para o açúcar brasileiro
Açúcar amplia queda nesta 3ª feira (10) com contrato novembro/25 de NY abaixo dos 21 cents/lbp
Vantagens da disponibilidade do fósforo no solo no momento em que a planta mais necessita, conheça o Eurotrix
Preços do açúcar caem mais de 2% em NY e Londres na manhã desta 3ªfeira (10)
Produção de açúcar da Índia deve se recuperar para recorde no próximo ano, o que pode reavivar exportações
Etanol/Cepea: Indicadores seguem firmes em SP
Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF
Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF
PARABENS MT, PARABENS JORGE, mas cadê os outros Estados e que também serão grande prejudicados (MS, GO, MG, BA, MA, PI, TO, PE, AL, SE e mesmo SP). Cadê os Congressistas e que muito precisarão estar conscientes e lutar contra as poderosas forças do Gabinete Civil, do MMA, da EMBRAPA e até da poderosa UNICA. O MAPA (sic) é bem mais tranquilo. Acho que o melhor seria vincular ao Codigo Florestal do dep. Valdir Collato e em tramitação acelerada no Congresso. Os Estados é que têm que decidir o que será melhor e legislar acerca senão em pouco anos teremos zoneamentos - aliás, falsos - para impedir os avanços, e sobretudo multar, todos os cultivos e atividades pecuárias. Não dá pra acreditar num zoneamento feito sem bases cientificas e em que se observou apenas os volumes de chuvas e as temperaturas dos ultimos anos. Nada se observou de solos, topografias, infra-estrutura, condições para irrigações, bolsoes de pobreza etc. ISTO NUNCA FOI ZONEAMENTO. Vejam meus estudos acerca neste site.