Açúcar se mantém como bom negócio na safra 2010/11
Publicado em 04/02/2010 18:09
De acordo com a empresa de consultoria AgraFNP, o Brasil nunca exportou tanto açúcar
O Brasil deve explorar o lucro do açúcar até o final da safra 2010/11. De acordo com a empresa de consultoria AgraFNP, o Brasil nunca exportou tanto açúcar. Em 2009, a cotação chegou a ultrapassar 22 centavos de dólar por libra-peso na Bolsa de Nova Iorque, valor recorde dos últimos 28 anos.
A recuperação do açúcar brasileiro se deu a partir da quebra da safra na Índia, segundo maior produtor mundial da commodity. Aquele país asiático experimentou amarga queda superior a 10 milhões de toneladas, produzindo apenas metade do que era previsto para a safra 2009/10. Especialistas não acreditam na recuperação indiana antes do ciclo 2011/12.
Com o preço do açúcar em alta, a exportação da commodity se tornou muito mais vantajosa para o setor sucroenergético, que se deparou com duas opções: ampliar a venda do produto valorizado no mercado externo, ou etanol menos remunerador no mercado doméstico. Os empresários fizeram a opção mais lucrativa.
De acordo com a Única (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), o mix de produção das usinas e destilarias da região Centro-Sul, no dia 16 de janeiro de 2010, era de 43,17% para açúcar e 56,83% para etanol. Na comparação com o mesmo período da safra 2008/09, o crescimento do mix para o açúcar foi de 8,9%. Já o biocombustível extraído da cana sofreu queda de 5,84%.
De janeiro a dezembro de 2009, a exportação brasileira de açúcar alcançou 24,294 milhões de toneladas, volume 19% maior do que o registrado no mesmo período de 2008. Os dados são da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
No entanto, relatório da Unica mostra que há cinco quinzenas consecutivas a proporção de cana destinada à produção de açúcar tem sido reduzida. Na segunda quinzena de dezembro do ano passado, 71,09% da cana foi destinada ao etanol e 28,91% para o açúcar. Na referida quinzena, foram produzidas 352,30 mil toneladas de açúcar e 532,90 milhões de litros de etanol, sendo 105,70 milhões de litros de anidro e 427,20 milhões de litros de hidratado.
A recuperação do açúcar brasileiro se deu a partir da quebra da safra na Índia, segundo maior produtor mundial da commodity. Aquele país asiático experimentou amarga queda superior a 10 milhões de toneladas, produzindo apenas metade do que era previsto para a safra 2009/10. Especialistas não acreditam na recuperação indiana antes do ciclo 2011/12.
Com o preço do açúcar em alta, a exportação da commodity se tornou muito mais vantajosa para o setor sucroenergético, que se deparou com duas opções: ampliar a venda do produto valorizado no mercado externo, ou etanol menos remunerador no mercado doméstico. Os empresários fizeram a opção mais lucrativa.
De acordo com a Única (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), o mix de produção das usinas e destilarias da região Centro-Sul, no dia 16 de janeiro de 2010, era de 43,17% para açúcar e 56,83% para etanol. Na comparação com o mesmo período da safra 2008/09, o crescimento do mix para o açúcar foi de 8,9%. Já o biocombustível extraído da cana sofreu queda de 5,84%.
De janeiro a dezembro de 2009, a exportação brasileira de açúcar alcançou 24,294 milhões de toneladas, volume 19% maior do que o registrado no mesmo período de 2008. Os dados são da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
No entanto, relatório da Unica mostra que há cinco quinzenas consecutivas a proporção de cana destinada à produção de açúcar tem sido reduzida. Na segunda quinzena de dezembro do ano passado, 71,09% da cana foi destinada ao etanol e 28,91% para o açúcar. Na referida quinzena, foram produzidas 352,30 mil toneladas de açúcar e 532,90 milhões de litros de etanol, sendo 105,70 milhões de litros de anidro e 427,20 milhões de litros de hidratado.
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Fonte:
Protefer
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