Produção da cana deve crescer em Mato Grosso

Publicado em 05/04/2010 13:35
Mato Grosso irá cultivar 215 mil hectares de cana-de-açúcar na safra 2010/2011. Deste total 93,4%, equivalente a 200,9 mil (ha), enviarão a cana à indústria sucroalcooleira para ser transformada em açúcar e etanol. O restante (14,095 mil/ha) será destinado à produção de mudas, cachaça e outros derivados do produto. Os números são preliminares e foram apurados pelo Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool-MT), com base na intenção de produção de 10 usinas em operação no Estado. O corte da cana é realizado entre abril e novembro.

De acordo com a entidade serão processadas 14,1 milhões de toneladas de cana-de-açúcar nesta safra, leve alta de 0,39% sobre o volume moído no ano passado, que contabilizou 14,045 milhões (t). A quantidade ainda é 7,7% menor se comparado ao volume processado pelas unidades estaduais na safra 08/09, quando foram moídas 15,283 milhões (t), o número mais elevado das 5 últimas temporadas. Na avaliação do diretor-executivo do sindicato, Jorge dos Santos, a preocupação do setor não está concentrada na safra 10/11 e sim na 11/12.

Segundo ele, os industriais estão sem capital e a baixa remuneração com a venda do produto limita qualquer intenção de investimentos nos canaviais. O corte de uma mesma plantação de cana pode ser feito em até 5 anos subsequentes ao plantio e em muitas plantações esse prazo se finda este ano. "Se não houver novo plantio, adubação e tratamento dos canaviais não teremos produção suficiente a partir do ano que vem para atender o mercado", destaca Santos ao explicar que nem mesmo a recuperação no preço do etanol nos últimos meses foi suficiente para que a rentabilidade do setor aumentasse.

De acordo com os dados do Sindalcool, a produção total de etanol na safra 10/11 é de 818,958 milhões de litros, 0,84% a menos que o registrado na temporada anterior, que atingiu 825,914 milhões/l. A redução é puxada pela produção de anidro, que deve totalizar 254,2 milhões/l, ante os 271,9 milhões/t do ano passado, recuo de 6,5%. Já o hidratado aumentou, passando de 554 milhões/l para 564,7 milhões/l alta de 1,9%.

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Fonte:
A Gazeta

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