Queda nos preços do açúcar: temos o culpado

Publicado em 20/04/2010 15:31

O mercado de açúcar até tentou uma guinada, com as parcas altas da semana passada, mas acabou mesmo em novas quedas - cenário inalterado desde o final de fevereiro. A única coisa que muda desta vez, no entanto, é que encontramos um culpado para essa baixa: o banco de investimento Goldman Sachs. <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

"O gigante de Wall Street, que tem os maiores fundos de hedge e de ações, está sendo acusado, pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, de ter se beneficiado por apostar contra os mesmos investimentos que vendera aos seus clientes. Ou seja, ter criado e vendido um tipo de investimento lastreado em hipotecas imobiliárias, secreta e supostamente planejado para falhar. E essa acusação caiu como uma bomba no mercado e levou de roldão as commodities, entre elas o açúcar", explica o gestor de riscos, Arnaldo Luiz Corrêa, diretor da Archer Consulting.

Mas não é só isso, os preços negociados em bolsa desestimulam os competidores do Brasil a produzir mais açúcar, já que nossos produtores têm o menor custo de produção. "Se continuar assim, os níveis atuais de preços não devem trazer ao mercado um excesso de açúcar para as próximas safras. E é exatamente essa percepção que pode firmar os preços lá adiante. Sabe-se que o País precisa crescer em cana mais de 10% ao ano para atender a potencial demanda de etanol nos próximos anos, alimentada pelos carros flex. Muita gente aposta que não iremos crescer com essa magnitude. Sendo assim, aumentará a sensibilidade de preços entre o etanol e o açúcar, coisa que não víamos, por exemplo, antes do advento dos carros flex", análise Arnaldo.

De acordo com o gestor, qualquer alteração na estrutura de oferta de cana vai ser refletida imediatamente nos preços. "Dessa forma, qualquer queda acentuada nas cotações internacionais deve ser entendida como excelente oportunidade de compra", finaliza Arnaldo. As informações são de assessoria de imprensa.

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Fonte:
Agrolink

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