Açúcar trabalha nas máximas históricas deixando um sentimento de estar sobre precificado no curto-prazo

Publicado em 21/09/2010 16:34

O açúcar trabalha nas máximas históricas deixando um sentimento de estar sobre precificado no curto-prazo. O suporte do mercado vem da quebra na produção de diversos países, (i) o Paquistão que tem uma produção anual de 5 m tons e consome cerca de 4,2 m tons terá uma queda para 3 m tons considerando um estoque de 0,6 m tons retirou o imposto de 25% do açúcar demerara para suprir a demanda; (ii) a Indonésia emitiu licença para importar 450 mil tons de refinado, pois com o excesso de chuvas sua produção deverá somar 2,3 m tons ao invés dos 2,7 m tons estimados; (iii) no caso do Brasil a situação é o principal fator de sustentação dos preços com uma situação caótica nos portos e principalmente a seca persistente nas principais regiões produtivas que prejudicam o final desta safra e a próxima até o metade do ano. A somar meteorologia divulgou nesta segunda-feira que há possibilidades de chuvas significativas no final desta semana fazendo que os fundos de hedge realizem lucros antecipadamente e acionando stops foi o que fez com que o mercado derretesse desta forma dois dias consecutivos. O açúcar se descola do cenário macro, que tem um dólar índex negativo -0,44% deixando um cenário positivo para as commodities em geral. O VHP ajustou com 22 pontos de queda no março e o refinado -$9,00 no dezembro. Os spreads se estreitaram significativamente o H1/K1 @ 160 -11 pontos.

Clique aqui e confira os fechamentos.

Fonte: Hencorp Commcor

NOTÍCIAS RELACIONADAS

CMAA investe R$ 3,5 bilhões no aumento da moagem e produção de açúcar e etanol em Minas Gerais
Exportação de açúcar a granel tem alta de 352% nos portos paranaenses em março
Safra 2024/2025: Moagem atinge 15,8 milhões de toneladas na primeira quinzena de abril
Açúcar retoma altas e sobe mais de 2% em NY
Mato Grosso é segundo maior produtor nacional de etanol