Soja ainda sente alta do dólar e dos juros na China e fica no vermelho

Publicado em 19/10/2010 15:26
Depois de registrar uma leve alta no pregão desta terça-feira, a soja voltou a trabalhar no vermelho em Chicago seguindo o mau momento dos mercados vizinhos. O que limita o recuo é a firme demanda de exportações.

Os principais fatores que pressionam os preços são a alta do dólar e mais o aumento da taxa de juros na China.

Entretanto, de acordo com analistas, o apetite chinês pela oleagnosa atrai compradores para o mercado da soja quando caem os preços.

Notícias de que a China aumentou suas taxas de juros pela primeira vez desde 2007 com o objetivo de abrandar a inflação dos alimentos causaram um impacto negativo nos futuros dos grãos e contribuíram para a alta do dólar.

As notícias "abalaram" os compradores em geral uma vez que geram especulações e o medo de que o maior comprador mundial da soja dos EUA possa rever seu ritmo de importações, alertou Roose.

Clima - O clima no Brasil também deve atuar como um fator de pressão nos preços com chance maior de que que as chuvas cheguem à regiões que estão sofrendo com a baixa umidade do solo e, por isso, têm o plantio atrasado.

O instituto de meteorologia Telvent DTN estima que o aumento da precipitação e temperaturas mais sazonais devem melhorar as condições para o plantio na soja no norte brasileiro esta semana.

Fonte: Redação NA

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