Futuro do agronegócio brasileiro passa por reformas macroeconômicas e resolução de questões logísticas e de renda

Publicado em 11/04/2019 10:39
Pesquisador da Sec. de Inteligência e Relações Estratégicas da Embrapa explica a elaboração do Plano para o Agro Brasileiro, que foi apresentado ao governo e que abrange propostas importantes para o desenvolvimento do setor nos próximos 12 anos. Pautas vão desde logística e renda até comércio internacional.
Elísio Contini - Pesquisador Embrapa SIRE Brasília

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Futuro do agronegócio brasileiro passa por reformas macroeconômicos e resolução de questões logísticas e de renda

 

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Durante a campanha eleitoral do ano passado as entidades ligadas ao agronegócio formularam um plano para o setor que propõe diversas melhorias e projetos que vão ajudar alavancar a agricultura. A primeira proposta desse plano ressaltava que era necessário realizar reformas macroeconômicas, como as reformas na previdenciária, tributária e trabalhista.  

O Pesquisador da Secretaria de inteligência e Relações Internacionais da Embrapa, Elísio Contini, participou da elaboração do plano do agronegócio que foi entregue aos candidatos a presidência durante a campanha eleitoral no ano passado. “O plano não era corporativo e o objetivo das instituições e entidades do agronegócio era apresentar um projeto para os próximos dozes anos”, destaca.

O plano ressalta que o desenvolvimento da Brasil passa pelo o agronegócio  “A ideia foi ter uma visão dos próximos para o agronegócio e a preocupação era não ter uma visão estritamente de administração governamental por quatro anos. O Brasil tem uma grande oportunidade de suprir essa demanda que já está aí, mas que vai se acentuar nos próximos anos”, afirma.  

Com relação ao seguro rural, o pesquisador destaca que se o programa for eficiente e bem estruturado será possível progredir nos próximos oitos anos. “Outro ponto que é importante é a questão do fortalecimento da infraestrutura e logística. As nossas estradas melhoraram, porém ainda não estão boas, principalmente na época de chuvas e nas áreas de fronteiras”, comenta.

Por: Jhonatas Simião e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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