ANEC e ANEA promovem 12º Encontro de Previsão de Safra

Publicado em 21/06/2019 16:49
Evento em São Paulo contou com a presença de diversos players do agronegócio e com a divulgação de projeções do Rally da Safra

Nesta segunda-feira (17/06) aconteceu o 12º Encontro de Previsão de Safra, promovido pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) e pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), em São Paulo (SP). A ocasião contou com a divulgação de projeções do Rally da Safra – Etapa Milho.

As expectativas apresentadas pela Agroconsult para a exportação de milho foram otimistas. “O País deverá exportar 38 milhões de toneladas do cereal em 2019”, aponta André Pessôa, CEO  da Agroconsult.

A projeção é maior do que a efetuada pela consultoria em março deste ano, quando a previsão para a exportação era de 31 milhões de toneladas da commodity. Segundo Pessôa, o preço mais competitivo do grão brasileiro, a produtividade da safra e, principalmente, a quebra da safra americana são fatores que podem auxiliar o Brasil a conquistar novos mercados.

Na ocasião, Sérgio Mendes, diretor geral da Anec, ressaltou que, mesmo com um cenário favorável, o País tem alguns obstáculos internos que podem dificultar a comercialização não somente no final deste ano, mas principalmente na próxima safra. A tabela mínima de frete continua sendo um dificultador para que as empresas possam precificar suas compras, trazendo inclusive insegurança jurídica.

Outro ponto que preocupa as tradings são as ações de recuperação judicial abertas por produtores rurais do Mato Grosso, que trazem enorme risco às empresas quanto à compra antecipada e pré-financiamento aos produtores para a safra 2019/2020.

O Rally da Safra tem o patrocínio do Banco Santander, FMC, Corteva Agriscience, OCP, VLI, Amarok/Volkswagen. O 12º Encontro de Previsão de Safra teve o patrocínio da S&P Global Platts.

Startups do agronegócio

A convite da Anec, Sérgio Marcus Barbosa, gerente executivo da Esalqtec Incubadora Tecnológica, falou sobre “A contribuição das startups para a economia agrícola brasileira”, empresas que estão revolucionando o agronegócio com soluções inovadoras e redução de custos. “A tecnologia e a inovação vieram para contribuir para que o Brasil exporte cada vez mais as suas commodities agrícolas. Neste sentido, as agTechs, com capacidade de dar inteligência, previsão e acompanhamento das etapas agrícolas visam levar eficiência e sustentabilidade para todo o processo”, afirma.

De acordo com dados apresentados, o mercado mundial da chamada Smart Agriculture, na qual as AgTechs estão inseridas, está em franca expansão e deverá triplicar até 2020 representando US$ 15,3 bilhões. Segundo Barbosa, estima-se que a população irá aumentar em 33% até 2050, quando a produção agrícola deverá ter crescido em mais de 70% para atender toda a demanda.

Fonte: ADS Brasil

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