Movimento do tratoraço não descarta manifestação no Palácio dos Bandeirantes contra aumento do ICMS

Publicado em 12/01/2021 15:17 e atualizado em 12/01/2021 16:04
entrevista com Azael Pizzolato, do Movimento ICMS NÃO.
Tempo & Dinheiro - Com João Batista Olivi

Azael Pizzolato, produtor rural em Jaboticabal (SP), participante do Movimento ICMS NÃO, disse ao Notícias Agrícolas que o "tratoraço"  paulista está no aguardo das definições do governador João Doria para voltar às ruas e estradas de S. Paulo.

Pizzolato, diretor da SRB (Sociedade Rural Brasileira), não descartou a possibilidade de as manifestações serem feitas na Capital, no Palácio dos Bandeiranes (sede do governo estadual), junto com outros segmentos da sociedade afetados pelos aumentos decretados por João Dória. Estão nesse movimento, além dos agricultores, os setores de saude (as Stas. Casas), o comercio de veiculos e, principalmente, a Fiesp (Federação da Industria do Estado), todos afetados pelos aumentos de impostos.

--"Estamos precavidos, esperando pela revogação a ser publicada no Diário Oficial prometido até o dia 14 (quinta-feira). Se não for publicado, vamos voltar com o tratoraço".

Azel disse que o foco das pressões dos agricultores é sobre os deputados estaduais, para que revoguem as medidas de Doria através de um novo projeto de lei.

Nesse momento, informou ele, todos os 154 sindicatos paulistas que participaram do movimento estão enviando mensagens para os endereços eletronicos dos deputados, manifestando repudio às votações que deram poder ao governo estadual de impor a retirada de subsidios no ICMS, que, na prática, significou aumento de 4,14 no ICMS dos produtos básicos na agricultura, além de aumentos na energia elétrica, no etanol e no diesel.

 

Fonte: Notícias Agrícolas

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