As vésperas da plantar a safra 22/23, produtores de Maringá/PR ainda não receberam o seguro do ciclo 21/22

Publicado em 02/09/2022 10:31
Sindicato Rural do município destaca problemas tanto no recebimento de valores passados quanto para fechar novos contratos de seguro para a safra seguinte. Região vem de três safras seguidas com perdas e aposta em boa produção na soja 22/23 para se recuperar
José Antônio Borghi - Presidente do Sindicato Rural de Maringá/PR

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As vésperas da plantar a safra 22/23, produtores de Maringá/PR ainda não receberam o seguro do ciclo 21/22

 

Os produtores de Maringá no Paraná vêm de três safras consecutivas acumulando perdas de produtividade após problemas na safrinha de 2021, na safra de verão 21/22 e na segunda safra de 2022. Nesse cenário, cresce a importância de uma boa safra de soja 2022/23, mas surgem dificuldades com relação aos seguros. 

Segundo o presidente do Sindicato Rural de Maringá/PR, José Antônio Borghi, os produtores enfrentam dificuldades para fechar seguros, que estão muito caros, para a próxima temporada 22/23 e ainda não receberam os valores devidos da safra 21/22. 

A liderança destaca que representantes do Sindicato e do corpo jurídico da entidade estão buscando possíveis resoluções do problema junto às seguradoras. 

Além desta preocupação, outro ponto que deixa os agricultores apreensivos é o clima, diante das previsões de mais um ciclo complicado para a cultura da soja na região. 

Safrinha 2022 

Os trabalhos de colheita da segunda safra de milho já estão praticamente encerrados em Maringá e vão confirmando as expectativas de perda de 50% na produtividade esperada inicialmente, que era de 100 sacas por hectare. 

Borghi relata que a alta pressão de cigarrinhas e presença de enfezamentos e fungos nas plantas foram o que tiraram a produtividade neste ano. Mesmo assim, os rendimentos foram bastante variados no município com as melhores áreas colhendo 125 sc/ha e as piores apenas 20 sc/ha. 

Confira a íntegra da entrevista com o presidente do Sindicato Rural de Maringá/PR no vídeo.  

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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