As incertezas do cenário da pecuária devem reduzir em 21% o volume de gado confinado esperado para este ano em Mato Grosso

Publicado em 19/08/2015 13:02
As incertezas do cenário da pecuária devem reduzir em 21% o volume de gado confinado esperado para este ano em Mato Grosso

As intenções de confinamento de bovinos no Mato Grosso recuaram significativamente em julho. De acordo com o segundo levantamento das intenções de confinamento realizado pelo Imea, o volume de animais fechados deve cair de 789,66 para 620,52 mil cabeças, uma redução de 21,4%.

Para o superintendente da Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso), Olmir Cividini, os pecuaristas voltaram atrás na decisão de início de ano por conta das incertezas de rentabilidade na atividade.

De acordo com o Imea esta redução se deu principalmente porque a maioria do gado planejado para a engorda (76,7%) apresentou baixa oferta, que propiciou a elevação dos preços. O boi magro, por exemplo, chegou a custar R$ 1.852,38/cab em jun/15.

A quantidade projetada para 2015 também é menor do que foi registrado em 2014, de 636,6 mil animais. A desvalorização da arroba nos últimos meses também influenciou nesta redução de confinamento. Para Cividini é preciso considerar também "a realidade macroeconômica que vive o país hoje e assusta bastante o setor", avalia.

A região médio-norte, que no levantamento de abril representava o maior rebanho confinado do Estado (235,48 mil cabeças), reduziu 47% suas intenções nesta temporada. Para o superintendente, um dos principais fatores que motivou essa queda "é que essa é uma região importadora de bois magros", com isso os custos ficam ainda mais altos.

Já as regiões norte e noroeste, onde a cria e recria são mais fortes, a quantidade de animais para serem confinados aumentou 60%, passando de 7,1 mil para 11,4 mil cabeças.

Atualmente cerca de 70% dos custos do confinamento é com a reposição, por isso essa elevação nos preços por conta da oferta restrita, tive grande influencia no confinamento.

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Tags:
Por:
Aleksander Horta e Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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