Frigoríficos forçam baixas nos preços do boi mas não conseguem emplacar novos patamares e escalas de abate em SP são de 4 dias

Publicado em 24/08/2015 12:15
Frigoríficos forçam baixas nos preços da arroba do boi mas não conseguem emplacar novos patamares e escalas de abate em SP são de 4 dias

O mercado do boi gordo inicia mais uma semana com pressão por parte dos frigoríficos. Com o consumo em ritmo lento, tanto pelo período de final de mês, quanto pela situação econômica brasileira, a necessidade de compra da indústria diminuiu. Em São Paulo, as programações de abate atendem em média de quatro a cinco dias.

Segundo o consultor da Scot Consultoria, Alex Santos Lopes, esse cenário de dificuldade no escoamento da produção deve permanecer no decorrer do segundo semestre "modulando as altas no mercado do boi gordo".

Mesmo com os frigoríficos recuperando aproximadamente 2% das suas margens nos últimos meses, ainda assim os custos operacionais e o baixo consumo continuam pressionando as indústrias que tentam uma melhor posição no mercado físico.

A oferta de animais está reduzida, ainda assim compras acontecem aos poucos, principalmente pelas escalas razoáveis das indústrias. "No entanto, não há nada neste momento que indique queda de preços, se tivermos algum reajuste nos próximos dias deve ser para cima", considera Lopes.

Atualmente a referência de preços em São Paulo é de R$ 141,00 a R$ 142,00/@ à vista, com poucos negócios acontecendo acima desse patamar.

Por: Aleksander Horta e Larissa Albuquerque
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Scot Consultoria: Estabilidade em São Paulo
Paixão e Reposição: O Retrato da Pecuária no Norte e Nordeste, Segundo Pesquisa da Comitiva HN AGRO
Exportações de carne bovina disparam em novembro, com alta de 39,6% no volume e salto de 57,9% no faturamento
Scot Consultoria: Estabilidade em São Paulo
Indústrias testam preços menores para a arroba, enquanto pecuaristas seguram vendas à espera de preços melhores
Pecuária sustentável: tecnologia brasileira promete até 7 cabeças/ha sem desmatamento