Exportações ajudam a precificar a alta do boi e pecuaristas conseguirão recuperar margens até final do mês

Publicado em 01/09/2017 14:08
Com uma @ em SP a R$ 150 neste início de mês, o mercado trabalha com a manutenção da alta com fôlego até final de setembro, quando as escalas estarão estreitas ainda, sendo que em outubro está garantida no mínimo a estabilidade, com repiques, até que volte alguma pressão com o boi que está sendo levado para o cocho agora. O analista Gustavo Figueiredo já recomenda travamento e opções.

Gustavo Figueiredo, analista de mercado da AgroAgility, destaca que o mês de agosto se encerra com uma alta expressiva para a arroba do boi, que iniciou o mês a R$125/@ e terminou ontem com animais cotados a R$150/@ a vista para descontar.

Depois das notícias negativas que atingiram o mercado, os preços voltam a recuperar seus patamares. Na oferta, vários pontos com geada fizeram que animais a pasto tivessem que ser abatidos. Neste momento, vê-se uma falta grande de animais confinados, o que também influencia neste período de alta.

Devido à falta de animais neste momento e a uma exportação forte, que deve ser recorde no mês, a arroba se sustenta. Os frigoríficos trabalham com escalas apertadas e, agora, os preços somente trabalhariam do lado da queda caso alguns frigoríficos tomem a atitude de diminuir o abate para parar a alta da arroba. Até o momento, a disputa por animais no mercado é grande.

Em outubro, animais terminados de cocho devem entrar no mercado, mas Figueiredo diz não saber se o volume será suficiente para equilibrar a equação. O mês de setembro deve medir o pico de valorização da arroba. O mercado futuro para outubro e novembro já coloca um deságio em relação a setembro pelo maior número de animais terminados.

Para o analista, o teto de valorização da arroba ainda não foi atingido. Com isso, o pecuarista deve estar de olho no mercado e ir aproveitando essas altas.

 

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Por: Giovanni Lorenzon e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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