Produtor do MS critica "política" no caso da JBS e vê @ caindo no vácuo das 7 plantas do grupo

Publicado em 19/10/2017 13:48
Ex-secretário de Produção do estado, José Antônio Felício reclama que a CPI da Assembleia Legislativa não deveria se intrometer em questões tributárias, de alçada de outras esferas, o que motivou o pedido da Justiça, acatado, para retenção de receitas da JBS, que por sua vez se aproveitou e saiu do mercado “porque passa por dificuldades”. E agora ele vê pressão na @ depois de uma lenta recuperação nos últimos dois meses, podendo piorar se uma ação política não reparar a confusão criada no mercado local.

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O pecuarista José Antônio Felício avalia que, com a interrupção das atividades do JBS no Mato Grosso do Sul, a expectativa é de uma redução no preço da arroba, devido ao grande reflexo que essa questão possui na economia local.

O JBS detém 40% dos abates diários de boi gordo no estado. A menos que o ICMS seja reduzido pelo governador, Felício acredita que o reflexo terá um grande impacto.

Pela manhã, o município de Sidrolândia já havia registrado uma queda de até R$8/@. Os frigoríficos pequenos, mesmo que escalados, compraram os animais que sobraram definindo novos patamares de preço. Com o JBS saindo, isso já indica uma sobra de animais.

Felício também acredita que a divulgação da dívida do JBS é uma "quebra de sigilo" e que o frigorífico poderia ter se aproveitado dessa oportunidade para tomar as medidas. Por outro lado, ele também acredita que a CPI da Assembleia Legislativa não deveria envolver questões tributárias.

Ele visualiza que os produtores que possuem boi pronto não devem segurar os animais neste momento, uma vez que não há pasto suficiente. Além disso, Felício também aponta que, mesmo que haja uma política de substituição de frigoríficos recebedores, isso não se dará a curto prazo - apenas com algo que seja permanente.

 

Por: Giovanni Lorenzon e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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