Cafeicultores de Minas Gerais que participam do programa certifica Minas Café melhoram gestão da propriedade

Publicado em 02/07/2015 09:42
Cafeicultores de Minas Gerais que participam do programa certifica Minas Café, melhoram gestão da propriedade, reduzem riscos de multas trabalhista e ambientais e garantem preços melhores para seus produtos

O Certifica Minas Café estimula os produtores a adotarem boas práticas de produção, uma gestão moderna da propriedade e incentiva a preservação ambiental. O programa é uma iniciativa do governo estadual e executado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG).

Segundo Niwton Castro Moraes, assessor de café da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, os produtores que possuem o certificado recebem acompanhamento da Emater para garantir eficiência na produção, reduzir custos e minimizar os riscos de multas trabalhistas e ambientais. "Nesses primeiros anos a parte de acompanhamento até a porteira foi bastante efetivo, o programa começou no primeiro ano com 383 propriedades, hoje estamos com cerca de 1.500 propriedades no estado", afirma.

Nos próximos anos o objetivo do projeto é buscar parcerias para que os produtores possam ter acesso a novos mercados, e "em alguns casos com venda a preço diferenciado, especialmente para o mercado externo que reconhece quem produz com responsabilidade social e ambiental", explica Moraes.

A adesão ao programa é feita de forma voluntária, e os produtores que tiverem interesse devem procurar uma unidade da Emater, para que posteriormente a inscrição a propriedade do cafeicultor passe por uma vistoria a fim de avaliar os itens obrigatórios para o recebimento do certificado.

"Tem alguns investimentos a serem feitos, mas o principal não são os gastos com investimentos, na verdade a maior mudança que os produtores precisam fazer é no processo de gestão, realizando anotações que depois possibilitem inferir os custos de produção e buscar uma otimização", ressalta Moraes.

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Por: Aleksander Horta e Larissa Albuquerque
Fonte: Notícias Agrícolas

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