Cooxupé projeta produção de café 8% menor em comparação com a safra cheia de 2016 na área de atuação da cooperativa

Publicado em 22/02/2018 08:39
Enquanto em 2016 a produção de café arábica foi de 20,6 milhões de sacas, as projeções para esse ano estão em 19 milhões

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Cooxupé projeta produção de café 8% menor em comparação com a safra cheia de 2016 na área de atuação da cooperativa

 

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O presidente da Cooxupé, Carlos Paulino, conversou com o Notícias Agrícolas diretamente da 17ª FEMAGRI, que está sendo realizada pela cooperativa em Guaxupé (MG). Para ele, ainda é difícil realizar um balanço sobre as expectativas de faturamento da feira, mas ele visualiza que os produtores estão animados, querendo investir e acreditando na atividade. "Os produtores não fazem aventuras, mas estão confiantes", aponta.

Ele destaca que os atuais patamares de preço para atividade estão deixando uma margem de lucro pequena ou podem nem deixar margem para aqueles que tratam a lavoura em modelo empresarial. Por isso, esse ano exige cuidados. Criou-se a expectativa de que o Brasil irá ter uma superssafra e os preços internacionais seguem em queda por este motivo.

Paulino diz não acreditar em uma superssafra e salienta que as expectativas podem não refletir a realidade. A Cooxupé estima que, para a sua área de atuação, 2018 terá uma colheita de 19 milhões de sacas, contra 15,5 milhões de 2017 e 20,6 milhões de 2016.

Este número, segundo ele, atende as necessidades, mas o estoque remanescente é pequeno. Para 2019, o prognóstico é de que o Brasil deverá ter uma safra baixa, de forma que os preços poderão sofrer alterações no segundo semestre.

O momento, para o presidente, é propício para os produtores terem uma maior preocupação com a qualidade e tomar cuidado com o uso de defensivos para entregar o produto que o consumidor mundial espera.

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Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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