Controle do bicho mineiro ganha mais eficiência com produto que tem ingredientes ativos premiados nos EUA

Publicado em 26/11/2020 16:20 e atualizado em 26/11/2020 17:33
Entrevista com Alison Rampazzo e Matheus Waquil sobre o Lançamento Corteva
Alison Rampazzo e Matheus Waquil - Líder da Linha Café e Agrônomo da Corteva Agriscience

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Entrevista com Alison Rampazzo e Matheus Waquil sobre o Lançamento Corteva

 

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Segundo dados da Fundação Procafé, em entrevista ao Notícias Agrícolas, a incidência do bicho-mineiro nos cafezais aumentou de forma significativa, consequência das altas temperaturas e baixo volume de chuvas observados durante o ano. 

O bicho-mineiro das folhas do cafeeiro, Leucoptera coffeella(Lepidoptera: Lyonetiidae), é a principal praga do cafeeiro na cafeicultura do cerrado mineiro (Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro e noroeste de Minas Gerais), já que o clima quente dessas regiões encurta o seu ciclo, que varia de 19 a 87 dias.

Focando no portifólio voltado para o setor cafeeiro, a Corteva Agriscience lança ao mercado o inseticida Revolux. Composto por dois novos ingredientes ativos, Espinetoram e Metoxifenozida, o lançamento Revolux atua com modos de ação exclusivos para auxiliar os cafeicultores no combate à principal praga que afeta as lavouras de café, o bicho-mineiro (Leucoptera coffeella).

De acordo com pesquisa feita pela Corteva, o inseto pode causar prejuízos de mais de 50% na produtividade, com altas perdas de áreas foliares que comprometem a safra. A nova tecnologia atua em todo o ciclo de vida da praga, possui atividade translaminar e oferece longo período de controle, amplo espectro e excelente perfil toxicológico.

O novo inseticida também é indicado para adoção dentro do Manejo Integrado de Pragas (MIP), de forma a garantir uma produção mais sustentável e a longevidade da tecnologia. Os dois ingredientes ativos ganharam o prêmio de química verde, chancelado pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), por suas ações específicas sobre os insetos-alvo e seletividade aos organismos benéficos.

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Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

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