MERCADO FORA DAS BOLSAS: Escasses de feijão no mercado faz preços dispararem e superarem os R$200,00/saca 60 kg

Publicado em 28/03/2012 12:52 e atualizado em 28/03/2012 14:07
Escassez de feijão no mercado faz preços dispararem e superarem os R$200,00/saca 60 kg. Burocracia dificulta acesso de pequeno suinocultor do sul do país ao milho subsidiado do governo.
Os supermercados já começaram a receber notícias de problemas na safra e que a alta nos preços não tem nada a ver com especulação. Segundo a correpar, o  preço em São Paulo em algumas lojas do varejo já chega a R$6,50/7,00 o quilo. Ontem os negócios nas regiões  produtoras  de SC e PR fecharam entre R$210 e R$220 ao produtor para o feijão nota 8,5/9 . Quanto à próxima safra, a possibilidade de geadas na região Sul já está deixando o mercado apreensivo. Em São Paulo, nesta madrugada houve oferta de 9.000 sacas e sobra de 4.500 sacas. Houve novo aumento nas referencias : R$230 para nota 9, R$225 para 8,5 e R$220 para feijão nota 8.

SUÍNOS: A Conab iniciou na semana passada a venda dos estoques públicos de milho via Valor de Escoamento de Produto (VEP) e venda balcão destinado aos produtores da região Sul. No entanto, a Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul está alegando que este milho ofertado não está chegando aos suinocultores tanto neste Estado quanto de Santa Catarina ao preço de R$ 21 a saca, como foi divulgado pela Conab. Os produtores continuam pagando algo em torno de R$ 27.Esse valor de R$21,00 é especial para suinocultores que atendam algumas exigências como estar inscritos no Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) e estar localizado em municípios que tenham declarado estado de calamidade.

O problema para o suinocultor, segundo a Associação é que a Conab não atende  nem mesmo às necessidades  de quem faz parte do pronaf, seja por não estarem nos municípios declarados ou pela quantidade de milho oferecida por produtor não corresponder à quantidade necessária. A associação quer também que esse milho seja destinado  para os produtores que não são inscritos no Pronaf.

No RS o kg do suíno vivo está cotado em R$ 2,01, queda de  6,5% em relação à semana passada, quando o preço era de R$ 2,15 por kg vivo.

LARANJA: Com a entrada das laranjas precoces no mercado, a procura por essas variedades aumento e foram negociadas na semana passada entre R$ 8,00 e R$ 10,00/cx. Com o  início da colheita das precoces, a laranja pera, teve as cotações  pressionadas: redução de 7% na média da semana passada, a R$ 12,77/cx, na árvore.

Mesmo com a colheita das precoces já iniciada, até abril a comercialização deve se manter restrita ao mercado de mesa. Ainda não existem informações sobre quando as fábricas iniciarão o processamento da nova safra, tampouco sobre os preços que poderão ser recebidos por produtores no segmento industrial.

Laranja pêra in natura – R$12,77/cx 40,8 kg – queda de 7% em relação à semana passada. Fonte: Hortifruti Cepea

CEBOLA: A falta de chuva na Bahia vem agravando a situação de produtores de cebola. Na semana passada, a Defesa Civil decretou estado de emergência em 75 municípios baianos, entre eles o de Irecê, importante produtor no Nordeste.A falta de chuva no estado já há alguns meses reduziu o nível dos reservatórios, que estão baixíssimos, o que chega a impossibilitar a irrigação em algumas áreas. Somadas ao tempo seco, as elevadas temperaturas acabaram piorando ainda mais a situação, prejudicando o desenvolvimento das culturas já plantadas. Produtores de cebola de Irecê já comentam redução de 15% no plantio nesta safra frente à passada. Além desta redução, a baixa umidade acaba acarretando em variedades de cebola de calibre menor.

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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