MERCADO FORA DAS BOLSAS: Quedas nos preços do suíno vivo e da carne têm aumentado a apreensão do setor
Diante dessas quedas, alguns produtores tendem a elevar a oferta de animais vivos. Os desentendimentos com a Argentina são outra frente que estaria pesando para o aumento da disponibilidade interna. Paralelamente, a demanda dos brasileiros por carne suína dá sinais de estar enfraquecida devido, em boa parte, aos preços relativamente baixos da carne bovina. Em São Paulo, de quarta-feira pra cá houve um recuo de 4,6% nas cotações do quilo do animal vivo e os preços de hoje estão em R$ 2,12.
FRANGO: O trimestre ainda não acabou. Mas já dá pra dizer que o frango vivo enfrentou, em 2012, o pior dos últimos quatro primeiros trimestres. A queda de preços em relação ao mesmo trimestre do ano passado é significativa. Em 2011, o primeiro trimestre registrou um valor médio de R$2,00/kg, e o frango vivo conseguiu neutralizar grande parte do aumento do milho, sua principal matéria-prima.
Já em 2012, o frango vivo fecha o trimestre registrando um valor médio (R$1,66/kg) que além de ser 17% menor, sem dúvida foi insuficiente para cobrir os custos de produção – ainda que desde 1º de março tenha sido alcançado um ponto de relativo equilíbrio entre custo e preço. Mas foi pouco e não cobre as perdas de janeiro e fevereiro.
A expectativa é a de que, com a chegada da Páscoa, comece a surgir alguma luz no fim do túnel. No entanto, pode demorar até que ela se torne forte o suficiente para recolocar o trem nos trilhos. Frango vivo preço médio primeiro trimestre de 2012 R$1,66/kg , queda de 17% em relação ao trimestre passado... Fonte. Avisite
FEIJÃO: Ontem foi dia dos empacotadores mais ligados ao mercado entrarem comprando o que podiam. Com a referência de São Paulo mais baixa, alguns produtores acabaram cedendo e aconteceram negócios ao redor de R$200 no campo. Mas vale lembrar que não existe oferta maior de feijão prevista nos próximos dias. A mídia urbana já está dando atenção ao fato de que o feijão realmente subiu, o que facilita a assimilação por parte do varejo e mesmo do consumidor, que percebe que a alta não é especulação e sim fruto de uma temporária menor oferta. A referência foi a seguinte: R$225 para nota 9, R$215 para 8,5, R$210 para feijão nota 8 alta de 10,53%
TOMATE: A análise semanal realizada pela Divisão Técnica Econômica da Ceasa- Ditec sobre o comportamento de mercado dos trinta hortigranjeiros de maior peso na comercialização da Ceasa de Curitiba, apontou estabilidade de preço em dezesseis deles, alta em nove e redução em cinco. A maior elevação foi registrada no tomate extra 2 A, em 55,56%. O produto vem sendo transferido de regiões produtoras de outros estados. Nesta semana, começou a chegar alguma coisa da safra da região de Reserva, (distante 180 km da Capital), mas mesmo assim, em pequeno volume. Desta forma, foi verificada nova alta, atribuída à pouca oferta local no período e pela ótima qualidade do produto que vem sendo colhido naquela região.