DA REDAÇÃO: Quedas do café na NYBOT e BM&F confirmam tendência baixista para o curto prazo

Publicado em 30/05/2012 13:42 e atualizado em 30/05/2012 15:09
Café: fundos mantém posições vendidas em N. York, possibilitando novas baixas às cotações no curto prazo. Instabilidade financeira na Zona do Euro também pressiona para baixo os mercados. Fundamentos continuam os mesmos.
O café permanece numa fase ruim, registrando quedas tanto na Bolsa de Nova York, quanto na brasileira BM&F. O cenário da crise européia, sobretudo em função da Grécia e Espanha, corrobora para que “aumentem as posições vendidas e pressionem ainda mais as cotações do café”, diz Rodrigo Dutra, analista de mercado.

A suposta safra recorde de 50,5 milhões de sacas, que poderá ser colhida neste ano, eleva as chances de que o grão atinja as novas mínimas durante o curto prazo. Alguns analistas sugerem que o café deve bater US$1,50 a libra-peso na Bolsa nova-iorquina. Mas, na opinião de Rodrigo Dutra, isso não acontecerá, “não vejo esse momento chegar”, diz. Para ele, US$1,60 a libra-peso será o patamar mínimo do produto, mas que já requer atenção dos cafeicultores.

Apesar das visões pessimistas, o mercado do café, de um modo geral, tem fundamentos positivos. Eles “auxiliam a acreditar que o café deveria estar com preços mais aquecidos”, afirma. No Brasil, poderá ajudar na reação dos preços, a liberação da verba do Funcafé. A época do ano, quando o clima começa a registrar temperaturas mais baixas, também contribuem para uma possível retomada das cotações.
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Por:
Kellen Severo e Fernanda Cruz
Fonte:
Notícias Agrícolas

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