DA REDAÇÃO: Expectativa de geadas no Sul do Brasil não deve afetar preços do milho no curto prazo, acredita analista
"Atualmente tem outros fatores afetando. O que está acontecendo no mercado internacional, por exemplo, talvez impeça uma reação. Até porque não é a primeira semana que tivemos a previsão de geadas que não se confirmaram aqui no Sul do país", comenta.
Da mesma forma, a notícia de que a China deverá aumentar seus investimentos para diminuir a dependência do grão de outros países não deve afetar os negócios de maneira imediata. Na visão do analista, a demanda do país ainda deverá se manter firme. As estimativas prévias apontam que a China importará no mínimo 7 milhões de toneladas de milho neste ano. "A perspectiva para frente é que o país vai necessitar cada vez mais de milho. Obviamente, o país tende a importar o mínimo possível, mas eu não acredito que vai afetar a demanda internacional nos próximos anos", enfatiza.
No caso da soja, embora os fundamentos sejam positivos e altistas no curto prazo, o cenário crítico e indefinido da Zona do Euro deve continuar trazendo um tom negativo aos negócios. As consequências da possível saída da Grécia do bloco econômico são imprevisíveis e, portanto, os investidores devem agir com cautela redobrada daqui para frente.