DA REDAÇÃO: Boa condição das lavouras dos EUA e expectativa de aumento da safrinha pressionam mercado do milho
"Mesmo com indicativo de que pode haver geadas leves nas lavouras do oeste do Paraná, o mercado não está dando muita importância", comenta o analista de mercado, Vlamir Brandalizze.
A estimativa é de que menos de 20% das áreas produtoras do Paraná poderiam sofrer algum tipo de perda na ocorrência do fenômeno climático. "Tem uma expectativa próxima de 33 milhões de toneladas nessa safrinha e isso, pro Paraná, vai resultar no máximo em perdas de 1 milhão de toneladas, num Estado que inicialmente previa colher cerca de 7 milhões de toneladas e hoje já se fala em até 10,5 milhões de toneladas", acrescenta.
Na visão de Brandalizze, o mercado interno deve operar balizado com os níveis de preços internacionais daqui para frente. Após a colheita da safrinha nas próximas semanas, o mercado deve estar focado, principalmente, no clima norte-americano. Se o cenário de poucas chuvas e temperaturas em elevação perdurar nas áreas produtoras norte-americanas, o mercado tende a ganhar suporte positivo. "Nós vamos trabalhar na faixa de R$ 25,50 a R$ 26,50 para o milho de exportação e o mercado interno vai ter que se adequar a esses níveis.", aposta.