DA REDAÇÃO: Em Campos de Júlio (MT), plantio da soja alcança 10% da área projetada

Publicado em 08/10/2013 11:20 e atualizado em 08/10/2013 13:48
Safra 2013/14: Área cultivada com soja alcança 10% em Campos de Júlio (MT). Nesta safra, a área semeada com o grão deve apresentar um incremento de 5%. Problemas com a ferrugem asiática e a lagarta helicoverpa ainda preocupam os produtores rurais da região.

Em Campos de Júlio (MT), o cultivo da soja alcança 10% da área projetada para a região. Com o retorno das chuvas para o município, os produtores têm conseguido avançar com o plantio do grão. Essa semana, as precipitações deverão cessar na localidade, conforme apontam as previsões climáticas. Com isso, a semeadura deve ser retomada no início da próxima semana. 

Os agricultores têm plantado mais cedo, para tentar evitar os prejuízos ocasionados pela ferrugem asiática nas lavouras, segundo destaca o presidente do Sindicato Rural da cidade, Ademir Rostirolla. Na temporada anterior, houve queda de produtividade nas plantações cultivadas entre outubro e novembro devido à doença.

Além disso, a incidência da helicoverpa também preocupa os produtores rurais da região. “A lagarta já foi encontrada em algumas áreas da cidade e os agricultores estão utilizando inseticidas e realizando a dessecação antecipada, para diminuir os estragos nas lavouras”, afirma o presidente do sindicato.

Paralelo a esse cenário, a área cultivada com soja deverá apresentar um incremento de 5% nesta safra. As estimativas iniciais, é que sejam colhidas, em média, 52 sacas de soja por hectare. E até o momento, em torno de 42% da produção de soja foi comercializada antecipadamente, volume inferior ao registrado em anos anteriores, de 60%.

“Conseguimos um preço médio de US$ 22,00, o que ainda é baixo para os custos de produção que temos aqui. Precisaríamos vender a US$ 25,00 para ter um retorno melhor. Alguns produtores até aguardam por uma reação nos preços. A perspectiva é que o mercado se mantenha em patamares elevados”, explica Rostirolla.

Milho – No município, o excedente da produção do cereal tem sido utilizada para a produção de DDG, uma proteína vegetal mais barata que o farelo de soja. Além de etanol a partir do resíduo do milho. A fabricação dos subprodutos é a uma alternativa para a superprodução de milho no Centro-Oeste.

“É uma saída, também buscamos o apoio de políticas públicas, para que haja um impacto positivo nos preços. O volume processado ainda é pequeno, precisaríamos processar em torno de 10 milhões de toneladas de milho para gerar um reflexo positivo nos estoques”, diz o presidente. 

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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