DA REDAÇÃO: Cafeicultores da região das Matas de Minas já preveem quebra de até 30% para esta safra
O rendimento do café nas áreas produtores de Minas Gerais está abaixo do esperado. De acordo com Maurício de Oliveira, diretor da Câmara do Café das Matas de Minas, o avanço das colheitas indicam que os efeitos da estiagem estão mais graves que o esperado. “Nós estamos com uma quebra muito grande no café... As previsões são para em torno de 22%, mas eu creio que vai chegar a 30% na área da Zona da Mata”.
Oliveira explica que, apesar da qualidade comprometida, o café está sendo comercializado normalmente no mercado interno. Os preços altos praticados no mercado internacional, porém, ainda não estão beneficiando os cafeicultores brasileiros. “Não existe esse café que está sendo cotado a R$ 500 e R$ 480... O café que está sendo colhido está chocho, mesmo nas melhores lavouras”. O melhor preço conseguido pela saca, segundo ele, foi de R$ 310,00.
Cafeicultores também já se preparam para uma forte quebra na safra 2015/16, que deveria ser maior que a atual. “Para 2015, que seria uma safra boa, porque esse ano a safra é pequena, também não será o que a gente espera”.