Milho: Possibilidade de chuvas e geada preocupam produtores de Cascavel (PR)
Após as dificuldades no início do plantio do milho safrinha em Cascavel (PR), com o clima seco, as lavouras apresentam bom desenvolvimento. Entretanto, os produtores rurais da região já se preocupam com o clima nublado, que atrasa a maturação das plantas. E as previsões climáticas apontam para chuvas nos próximos 14 dias.
Além disso, uma massa de ar polar está prevista para a localidade, o que aumenta a possibilidade de geada. Em 2011, os agricultores tiveram prejuízos de até 50% na produção, em função da ocorrência de geada nas lavouras. “Por isso, não acho certo dizer que a safra está garantida, temos as primeiras lavouras plantadas em janeiro, que irão começar a ser colhidas a partir de 15 de junho, a palha do milho ainda está verde”, afirma o produtor rural do município, Jurandir Lamb.
Para as lavouras cultivadas no início de janeiro, a expectativa de colheita é 120 sacas de milho por hectare. Outra preocupação do produtor rural é em relação ao ataque de pragas, em algumas lavouras os prejuízos com o ataque do percevejo barriga verde chegou a 70% da produção.
Paralelo a esse cenário, os custos de produção estão bem mais altos nesta safra, em torno de 100 até 110 sacas de milho por hectare, conforme destaca o produtor. “O que sobraria 10 sacas ao produtor, isso se não tivermos problemas com o clima”, diz.
Em contrapartida, os preços da saca do grão giram em torno de R$ 20,50 na região, porém, o produtor ressalta que os negócios estão parados, uma vez que não há ofertas de contratos. Com a perspectiva de uma grande safra, os compradores adquirem o produto de maneira mais lenta.
“Mas eles se esquecem de que se não tiver remuneração boa, o produtor não irá plantar. Na próxima safra, inclusive podemos ter uma redução na área cultivada e o agricultor pode investir no cultivo da aveia”, explica Lamb.
Nesta safra, parte dos produtores já investiu no cultivo da soja safrinha, por enquanto, o rendimento das lavouras está em 45 sacas por hectare. E, apesar do aumento nos custos de produção, os agricultores fizeram até 6 aplicações para controlar o ataque de pragas, a margem ao agricultor é 20% maior do que a do milho. Na região, a soja é negociada a R$ 62,00.
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