DA REDAÇÃO: Milho – Em Sidrolândia (MS), lavouras apresentam boas condições, mas possibilidade de geada preocupa os produtores

Publicado em 28/05/2014 11:08 e atualizado em 28/05/2014 16:12
Milho: Em Sidrolândia (MS), lavouras apresentam boas condições, mas possibilidade de geada já preocupa os produtores rurais. Custos estão mais altos nesta safra, já que os agricultores fizeram de 4 a 5 aplicações nas plantas para controlar o percevejo barriga verde. Saca é negociada a R$ 19,50 na região.

Na região de Sidrolândia (MS), as chuvas beneficiam as lavouras de milho safrinha, porém a possibilidade de geada já preocupa os produtores rurais. Caso haja o evento climático neste momento, em que grande parte das plantas está em fase de enchimento de grãos, as perdas podem ser superiores a 60%.

Apesar do cenário, o presidente do Sindicato rural da cidade, Rogério Menezes, afirma que a expectativa é de uma produção nesta safra. O rendimento médio das lavouras deve ficar acima do registrado na safra passada, na qual, as plantações foram castigadas pela geada, no entanto, a produtividade será definida pelo volume de chuvas e caso ocorra a geada.

Em contrapartida, os custos de produção estão mais altos nesta safra, uma vez que os agricultores tiveram que realizar de 4 até 5 aplicações só para conter o percevejo barriga verde. Enquanto que, os produtores estão acostumados a fazer 2 aplicações. 

“Além disso, tivemos problemas com as tecnologias que estão perdendo a tecnologia e tivemos que fazer mais aplicações contra as lagartas. Isso traz uma preocupação muito grande, pois as empresas cobram pela tecnologia e não funcionam da forma como deveria. O ataque dos javalis, ainda é pequeno na região, mas também deixa os agricultores apreensivos”, explica Menezes. 

Já os preços do cereal giram em toro de R$ 19,50 no mercado disponível, mas há 45 dias o valor era de R$ 25,00 na região. Ainda na visão do presidente, esse valor fica em cima da linha para que haja a lucratividade do produtor. Em relação à safrinha, a comercialização está em torno de 10% a 15%, entretanto, as vendas estão mais lentas no momento. 

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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