DA REDAÇÃO: Trigo – Em Pato Branco (PR), chuvas ainda atrasam o plantio do cereal

Publicado em 26/06/2014 11:11 e atualizado em 26/06/2014 16:23
Trigo: Chuvas ainda atrasam o plantio do cereal em Pato Branco (PR). Produtores têm até o dia 20 de julho para finalizar o cultivo do grão e expectativa é de aumento em 20% na área plantada. No feijão, a colheita já terminou, mas preços baixos dificultam a comercialização do produto. Saca do grão de boa qualidade é cotada a R$ 60,00.

O plantio do trigo segue atrasado na região de Pato Branco (PR) devido ao excesso de chuvas. Os produtores tinham até o dia 30 de junho para finalizar a semeadura do grão, mas, em função a uma portaria divulgada no ano passado, prorrogou o cultivo do cereal para até o dia 20 de julho. Ainda assim, as precipitações ainda preocupam os agricultores.

Já a área destinada ao plantio do cereal deve registrar um incremento de até 20% nesta safra, conforme relata o presidente do Sindicato Rural do município, Oradi Caldato. Situação decorrente dos preços favoráveis obtidos na temporada anterior.

Em contrapartida, a notícia de que o Governo brasileiro zerou a TEC (Tarifa Externa Comum) para a compra de 1 milhão de toneladas de trigo de fora do Mercosul até o dia 15 de agosto, deixou os produtores apreensivos. “É com muita tristeza que recebemos essa notícia, não esperávamos essa notícia, justamente no momento do plantio. É uma falta de respeito com os produtores”, afirma.

A medida pode prejudicar a comercialização do produto da safra passada, que ainda está estocado. A mesma situação acontece no estado do Rio Grande do Sul. Além disso, a retirada da TEC também preocupa os produtores com a negociação da safra que ainda está sendo plantada.

Safrinha de feijão

A comercialização da safrinha de feijão também é uma preocupação recorrente aos produtores rurais da localidade. Com a grande oferta na região, os preços do grão baixaram e não remuneram os agricultores. A saca do grão de boa qualidade é comercializada a R$ 60,00, valor pouco maior do que 50% dos custos de produção. Já os com qualidade inferior são cotados entre R$ 30,00 a R$ 40,00.

“O que está acontecendo é uma irresponsabilidade por parte do Governo. Precisamos de AGF para o mercado de feijão, para que haja equilíbrio entre a oferta e demanda. Caso contrário, podemos ter uma redução na área cultivada na próxima safra, uma vez que essa situação acaba desestimulando os agricultores”, finaliza Caldato. 

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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