Preços do frango vivo e abatido reagem em SP com menor oferta nas granjas e maior demanda com volta às aulas.

Publicado em 19/02/2015 12:26
Preços do frango vivo e abatido reagem em SP com menor oferta nas granjas e maior demanda com volta às aulas. Mas a renda do produtor ainda está comprometida

Mercado do frango vivo e abatido reage em SP, e volta às aulas aumenta demanda. Preços do frango abatido subiram de R$ 2,15 para R$ 2,40/kg. O mercado trabalha com o frango inteiro por R$ 3,70 no varejo, um preço ainda baixo, frente aos R$ 4,00 praticados o ano passado.


Para o produtor que vende o frango a R$ 2,40, a relação custo e preço pago, deixa o produtor ‘empatado’ quase sem renda. Mas, “eles estão muito bem capitalizados, e não vendem abaixo do preço de exportação”, declara Pozzer


“É um pouco cedo ainda para afirmar uma mudança de mercado, mesmo porque os custos de produção não diminuíram, a metionina está U$ 10 o quilo, que impacta em quase 5% nos custos de produção, um produto que geralmente era comercializada a U$ 4 dólares, mas há uma reação esperada para março”, avalia Érico Pozzer, presidente da APA (Associação Paulista de Avicultores).


Dessa forma, os custos de produção vão continuar altos, e é necessário que os produtores repensem seus alojamentos, níveis de produção e ajuste a oferta. O equilíbro da oferta e da procura, tanto para frango, quanto para ovos é essencial para o controle dos preços. O ovo comercial, por exemplo, no início de janeiro, estava sendo vendido a R$ 33,00 a caixa. Com as altas temperaturas houve baixa na produção em torno de 10%, e a caixa do ovo saltou para R$ 70,00. 


A demanda de exportação está em baixa, mas a tendência é que a partir de março esse cenário mude e as vendas voltem a crescer. “A demanda não pode ficar abaixo de 370 mil toneladas e tem ficado bem abaixo disso nos últimos meses por conta da redução nas compras da Rússia e Venezuela”, explicou o presidente da APA.  Já o consumo interno tem potencial para crescer em torno de 3 a 4% por ano.                                                                                                     

 

Por: Aleksander Horta e Larissa Albuquerque
Fonte: Notícias Agrícolas

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