Greve dos Caminhoneiros: MT tem pelo menos seis cidades paralisadas pelos protestos nesta segunda-feira (23)

Publicado em 23/02/2015 08:43
Greve dos Caminhoneiros: Pelo menos seis cidades em MT têm pontos de paralisação nesta segunda-feira (23). Protestos devem continuar até que respostas concretas cheguem das autoridades, principalmente sobre a baixa do ICMS para o óleo diesel.

Protesto dos caminhoneiros continua nesta segunda-feira (23), em Sinop (MT). Há no momento pelo menos seis pontos de paralisação em todo o estado sendo eles na cidade de Cuiabá, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop e na entrada para o município de Diamantina, nesses pontos passam pelo protesto cargas vivas e veículos de passeio.

Não há previsão para o fim das paralisações, já que os caminhoneiros aguardam um posicionamento do governo do estado e respostas mais concretas para suas reivindicações. Na última sexta-feira (20), aconteceu uma reunião com o governador do estado, Pedro Taques, e representantes do movimento, onde Taques se comprometeu a criar uma comissão técnica para avaliar a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o óleo diesel. “Enquanto não tivermos uma resposta do governo, nos não vamos parar”, diz o caminhoneiro Evandro Bonvechio. “Estamos esperando por parte do estado que se cumpra a alíquota que cobra por km do imposto, que pelo menos se cumpra ela. Porque hoje nos estamos trabalhando abaixo dessa própria alíquota que o governo do estado cobra para nos trabalharmos”, complementa.

Dessa forma, a redução da alíquota de acordo com a Associação dos Transportadores de carga de Mato Grosso iria amenizar os custos para as transportadoras, já que o valor do frete sofreu redução de 25% neste ano conforme informou a entidade.

O protesto dos caminhoneiros começou na ultima quarta-feira (18) e há uma preocupação dessas paralisações acontecerem no pico da colheita da soja, mas segundo caminhoneiro Bonvechio o fluxo de soja que vem dos armazéns está passando normalmente, “o caminhoneiro chega ao local e mostra a nota fiscal da lavoura e é liberado imediatamente, o objetivo não é prejudicar nenhum produtor”, explica.

 

Por: Carla Mendes e Larissa de Albuquerque
Fonte: Notícias Agrícolas

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