EXCLUSIVO: Ação solar fará a Terra passar por novo ciclo de esfriamento e não de aquecimento, afirma físico brasileiro

Publicado em 18/12/2009 12:53 e atualizado em 18/12/2009 17:25
Fisico do Brasil, representante na Organização Mundial de Climatologia, afirma que reunião de Copenhague não passa de exploração política e economica. Ação solar fará a Terra passar por novo ciclo de esfriamento, e não de aquecimento.

 


Enquanto a “festa” em Copenhague discute possíveis soluções para o aquecimento global, Luis Carlos Molion, físico meteorologista e representante na Organização Mundial de Climatologia, que por 25 anos dirigiu pesquisas climáticas no INPE, afirma o contrário: o mundo passará por um resfriamento global ao invés do tão discutido aquecimento. Estudos comprovam a inversão periódica no clima dos últimos 2 mil anos.

“Desde 1999 os dados obtidos com as plataformas espaciais tem mostrado uma tendência de queda de temperatura nesses últimos 10 anos. A previsão para o futuro, quando digo que vai esfriar, é porque o Sol está entrando no mínimo do seu ciclo. De 2007 até 2032, o Sol deve estar nesse mínimo e produzindo menos energia. Além disso, as mais de 3200 bóias a deriva no oceano mostram que eles estão se esfriando. O planeta é coberto por 71% de oceano e a atmosfera é aquecida por baixo de tal forma que se a temperatura dos oceanos muda, então influencia no clima global”, explica Molion.

O meteorologista afirma ainda que a agricultura não é a vilã de toda essa especulação. Segundo ele, o metano é um gás com princípios 21 vezes mais eficientes do que o gás carbônico com relação ao efeito estufa e, no entanto, sua concentração está estável há 20 anos. “As fontes de origem humana têm aumentado o metano que está estabilizado há 20 anos, o que significa que o homem não controla a concentração desses gases na atmosfera”, justifica.

Sobre o controle das emissões de gás carbônico na atmosfera, Molion é claro e garante que não existe cabimento dizer que com a redução das emissões a clima mudará uma vez que não existe ligação entre gás carbônico e clima. “Os fluxos naturais de carbono entre oceano, vegetação, solo e atmosfera somam 2 bilhões de toneladas de carbono por ano”, ou seja, a maior parte de gás carbônico existente na atmosfera, advém da natureza.

Portanto, o representante da Organização Mundial de Climatologia é direto: “Qualquer resultado que saia dessa conferência de Copenhague é inútil ao que se refere ao controle do clima. Não tem nada de científico nisso e fica mais claro a cada dia que passa que essa conferência só tem um objetivo que é o político e econômico”.

Fonte: Redação N.A.

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