EXCLUSIVO: "Não há excesso de hormônio no frango brasileiro", diz especialista

Publicado em 29/07/2010 13:41 e atualizado em 29/07/2010 14:35
No Congresso de Zootecnia especialista elimina preconceitos contra o frango moderno, que cresce tão rápido que adição de hormônios não teria efeito prático. E os suinos são produzidos com carne magra, pois a gordura já não é aceita pelo mercado.
Na reunião da Sociedade Brasileira de Zootecnia que acontece em Salvador/BA, um dos assuntos abordados nessa quinta-feira (29) foi o preconceito contra o consumo de aves e suínos no Brasil. O objetivo de Fernando Guilherme Perazzo, professor da Universidade Federal da Paraíba, foi o de acabar com esses conceitos equivocados.

A exemplo desses preconceitos, a informação de que há muito hormônio no frango brasileiro. Segundo Perazzo, isso não existe e o que se vê na avicultura nacional hoje é uma boa genética, atrelada às partes de ambiência, nutricional, sanitária e de manejo. “Hoje não existe condição de termos anitibióticos, a parte de hormônio e ração. Principalmente porque o custo é muito alta e também por ser prejudicial. Esse antibiótico, em um período de 35/45 dias, que é o período de saída do frango, não tem como ficar acumulado na carne”.

O professor explica que com o passar do tempo e com o avanço da tecnologia disponibilizando de mecanismos que contribuem para um melhor desenvolvimento dos animais são os fatores determinantes para esse expressivo crescimento que tem sido visto nos últimos anos. E reitera ainda que essa melhora é fruto da combinação genética e nutrição.

Quanto aos suínos, Perazzo atribui ao aperfeiçoamento da genética, da nutrição e das técnicas de produção a melhora da qualidade da carne, que já pode ser encontrada mais magra, portanto, mais saudável. E explica também que, mesmo essas técnicas mais avançadas de manejo deixando o produto mais caro, o mercado pode e quer pagar por isso, prezando sempre pela qualidade.

Fonte: Redação NA

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