EXCLUSIVO: Agricultores do cerrado precisam mudar postura frente as decisões políticas do Brasi, aconselha CNA
No último dia da 38ª EXPAJA, em Jataí, um debate questionará as perspectivas da agropecuária em pós-eleições, às vésperas de ser votado no Senado o novo Código Florestal Brasileiro. Hoje é dia do cerrado brasileiro e o sudoeste goiano questiona a proibição do avanço das fronteiras agrícolas no interior do país.
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Para o coordenador técnico de meio ambiente da CNA, Rodrigo Justus de Brito, não dá para beatificar a terra brasileira e transformar o país em parque quando é possível racionalizar o seu uso mantendo o ritmo de produção de alimentos para o mundo.
O cerrado é composto por cerca de 200 mil hectares de terra, quando atualmente metade, 100 mil hectares estão intactos e a região só foi desenvolvida em termos econômicos e sociais com o avanço do agronegócio. Portanto, segundo Justus, restringir o cultivo da terra no cerrado não será possível sustentar a atividade agrícola na região já que lá não se vive mais só de extrativismo.
O coordenador alerta o produtor rural a ter uma nova postura frente às decisões políticas e ambientais no Brasil, uma vez que ele depende única e exclusivamente de mobilização do setor para não pagar o preço pelas restrições impostas à sua atividade de trabalho e sobrevivência.
Adriano Alves Xavier Jataí - GO
As experiencias de pessoas que vieram de lugares onde a cana de açucar tomou o lugar de grãos são assustadores,cidades acabadas e viraram taperas,onde industrias fecharam portas e o comercio em geral.Então quero deixar aqui registrado,que se por acaso os produtores de grãos de Jatai tiverem que procurar novas fronteiras agricolas eles vão com certeza,mas quero ver essas pessoas que apoiaram a vinda dessas usinas para cá,vão manter essa cidade do jeito que ela está,porque Jataí não tinha nada a 30 anos atrás,e hoje se tornou uma das maiores fronteiras agrícolas desse país,com industrias,armazens,frigorificos,etc,que geram muitos empregos.Hoje as usinas estão oferecendo valores absurdos para arrendar terras,mas cuidado,depois que elas estiverem só,vão pisar no pescoço dos produtores.Mas não vamos se entregar tão fácil.