EXCLUSIVO: Mercado das commodities agrícolas espera números reais da safra americana, mas já está precificado

Publicado em 16/09/2010 13:56 e atualizado em 16/09/2010 18:08
Direto de Chicago, analista acompanha a valorização do milho. Alta do cereal deverá trazer impactos no preço também no Brasil. Recomendação ao produtor é travar preços no mercado futuro, preferencialmente no sistema de opções.

 

As cotações das principais commodities agrícolas explodiram no mercado internacional, tornando-o extremamente volátil. Influenciadas pelo mercado climático, as negociações esperam por respostas à produtividade de milho dos Estados Unidos, quebra na safra de trigo da Rússia e expectativas para as próximas safras da América do Sul puxam as valorizações. O carro-chefe da vez é o milho que deverá trazer também impactos no preço também no Brasil.

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Direto de Chicago, Pedro Dejneka, analista de mercado de uma das maiores corretoras dos EUA, a RJ O’Brian, ele acompanha a volatilidade do mercado, mas garante que as respostas para o futuro dos preços depende dos resultados sobre a produtividade da safra norte-americana, uma vez que os números iniciais do relatório do Departamento de Agricultura do país (USDA, sigla em inglês) estão aquém do que se mostra agora.

 

A quebra na safra da Rússia não era esperada pelo mercado e, segundo Dejneka, foi a faísca para elevar o mercado das commodities, principalmente quando os fundos então começaram a participar do movimento das bolsas internacionais.

 

Apesar da volatilidade, esse mercado está precificado à espera dos números reais sobre a safra norte-americana e, para os brasileiros, o impacto da subida pode chegar e remunerar o produtor.

 

Muito comum aos agricultores americanos, a recomendação do analista é travar os preços no mercado futuro, preferencialmente no sistema opções para assegurar os valores altos na hora de comercializar, mesmo se o mercado virar e os preços caírem. Quanto ao câmbio, castigo dos brasileiros, ele não acredita no valor sofrer novas altas, apesar de bom para o exportador.

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Fonte:
Redação NA

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