EXCLUSIVO: Preço do frango sobe, mas ainda não remunera por conta da alta do milho
Após a disparada nas cotações do milho, as carnes acompanharam, mas para os suínos e aves, em especial, o segundo semestre do ano tradicionalmente tem melhor consumo. Minas Gerais registra maior valor no preço do quilo-vivo, no entanto, não faz frente à subida no custo do milho para a produção da ração dos animais.
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Segundo Antônio Carlos Vasconcelos Costa, presidente da AVIMIG (Associação dos Avicultores de Minas Gerais), os integrados mineiros estão apreensivos com a alta dos grãos, pois se desde agosto houve acréscimo de 25% no preço do frango, o milho subiu em torno de 60%. Portanto, o atual preço de R$ 2,10 pago pelo quilo-vivo não é remunerador ao produtor.
Por outro lado, o consumo sustenta os preços, uma vez que após a alta no valor da carne bovina na gôndola do supermercado, o consumidor tem procurado pela carne de frango e de suínos. O valor da alta do milho será repassado ao consumidor até o final do mês que até agora está pagando pela carne de frango. É preciso que o preço pelo animal alcance R$ 2,40 para remunerar o criador, compensando seus custos de produção.